Por iniciativa do deputado Mauro Rubem (PT), a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) promoveu, na manhã desta sexta-feira, 6, um debate sobre a destinação de recursos públicos para o setor cultural em Goiás.

Mauro Rubem, presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer da Alego pontuou que o encontro foi fundamental para acompanhar as políticas públicas destinadas à cultura.

“Nós entendemos que é necessário esse debate, porque estamos discutindo o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025 e precisamos conseguir colocar mais recursos para a cultura, pois esse segmento é importante tanto do ponto de vista cultural quanto econômico. Em cada um real investido em cultura, pelo menos dois reais retornam para economia e nós precisamos que o Estado veja a cultura como fator de desenvolvimento”, disse.

Além do deputado, a roda de conversa contou com a participação de artistas de diversos segmentos e de autoridades da área. O coordenador do escritório do Ministério da Cultura (Minc) em Goiás destacou que houve um crescimento da destinação de recursos para o setor. “A partir do ano de 2023, nós tivemos um aumento significativo de recursos para a cultura de Goiás que foram impulsionados por meio da Lei Paulo Gustavo e a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). Nesse momento nós temos 230 municípios goianos finalizando seus processos de pagamento e muitos projetos culturais acontecendo. Só da Lei Paulo Gustavo, foram investidos e executados cerca de R$ 150 milhões de reais e cerca de 98% desses recursos já foram pagos para os artistas. Atualmente, também temos a primeira etapa de execução da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, que vai destinar para o segmento um total de R$ 15 bilhões de reais, que será dividido em cinco anos”, pontuou.

O parlamentar também destacou que ele e sua equipe, ao lado de pessoas da área cultural, fizeram um mapeamento para a destinação de recursos. “O Estado de Goiás é bem conhecido no segmento de teatro, das artes visuais. Na parte da cultura popular, nós temos as nossas quadrilhas. Então, temos muitos segmentos e, nesse aspecto, discutimos hoje como realizar essas atividades de interesse da sociedade para que os recursos sejam melhor aplicados e distribuídos”, concluiu.