Amauri Ribeiro vê baixos índices de desemprego vinculados ao assistencialismo
Em pronunciamento nesta quarta-feira, 12, Amauri Ribeiro (UB) abordou a concessão de benefícios sociais. Em tom crítico, o parlamentar afirmou que metade dos estados brasileiros possuem mais auxílios do que carteiras assinadas.
“São mais de R$90 bilhões pagos a essas pessoas que recebem bolsa-família e outros benefícios do Governo Federal. Não tem como um país crescer alimentando a miséria”, declarou Ribeiro durante o Pequeno Expediente.
Para o deputado, a exigência de que o beneficiário não possua carteira de trabalho assinada para receber tais auxílios representa “o benefício da miséria, da pobreza”. Ele ainda associou ao tema a dificuldade em contratar pessoas com carteira assinada.
“Convivo todos os dias, buscando pessoas para trabalhar, que, na sua maioria, não querem porque querem o benefício. E quando querem [trabalhar], não querem assinar a carteira [de trabalho], porque vão perder o benefício”, argumentou Amauri.
Ainda segundo o legislador, há uma correlação entre números do emprego com o fato de os estados mais assistencialistas serem, em sua maioria, administrados pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
“Vemos o discurso da esquerda de que o índice do desemprego caiu no Brasil, mas é claro que caiu! Eles quase dobraram esses benefícios”, ressaltou o parlamentar, ao questionar os métodos de cálculo do índice de desemprego no país.
Ao fim de sua fala, Amauri Ribeiro teceu críticas relacionadas ao financiamento federal a setores do agronegócio, a exemplo do Plano Safra. “Esse Governo diz que é o plano recorde no Brasil. Mentira. Esse dinheiro só está no papel. Nenhum produtor consegue financiamento por meio do Governo Federal. Infelizmente, esse é o país em que estamos vivendo”, finalizou.