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Combate às drogas

28 de Novembro de 2011 às 18:16
Deputado Humberto Aidar representou a Comissão da Criança na audiência que discutiu o assunto, nesta segunda-feira em Silvânia.

O município de Silvânia sediou, na tarde desta segunda-feira, 28, audiência pública que discutiu políticas públicas de enfrentamento ao uso e tráfico de drogas por menores.

A iniciativa foi da Comissão da Criança e Adolescente da Assembleia Legislativa, representada pelo deputado Humberto Aidar (PT). Participaram da audiência a deputada Sônia Chaves (PSDB); o vereador e presidente da Câmara Municipal, Milton Gonçalves (PT); o vice-presidente da Câmara, vereador Fábio André (PV); a prefeita Gilda Naves (PSDB); o vice-prefeito Geraldo Luiz (PSDB).

Ainda participaram os vereadores Silvério de Oliveira (DEM), Paulo César Peixoto (PT), Renato César (PMDB), Valdeci de Siqueira (PR), e Cidinha Felix Bueno (PTdoB). Também estiveram presentes o presidente do Conselho Tutelar de Silvânia, Gerson Alexandre Carvalho, e a representante da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Vera Lúcia Morselli. 

Humberto Aidar destacou cinco eixos prioritários, que devem contar com permanente atuação e eficiência no combate ao uso e tráfico de drogas. Segundo ele, os eixos são: prevenção; acolhimento e tratamento; reinserção social; repressão ao tráfico; e leis mais duras, acompanhadas do fim da impunidade.

A coordenadora do programa "Em Nome da Vida", da pró-reitoria de extensão e apoio estudantil da PUC-GO, Vera Lúcia Morselli, ministrou a palestra “O jovem e as Drogas. Um Caso de Que?”.

A palestrante comentou características que influenciam no posicionamento dos jovens, como: invasão da tecnologia, aumento das informações, ritmo mais rápido, exigências maiores, aumento da população envelhecida - o que ocasiona o conflito de ideias, ausência de padrões e modelos familiares, e aumento do número de pessoas vivendo sozinhas.

“Percebemos a perda dos valores familiares. A família é o núcleo primário de proteção, afeto e socialização, e tem função de proteção e transmissão cultural, no entanto, atualmente a família é disfuncional”, apontou.

Para a conferencista, é necessário ampliar o foco para uma compreensão relacional da dependência de substâncias em um contexto familiar. O problema é complexo e requer um olhar compreensivo multiprofissional, de caráter reabilitador e terapêutico. “Em lugar de lutarmos contra as drogas, devemos enfrentar os fatores que estão permitindo sua oferta quase sem controle, e sua demanda quase sem alternativas”, concluiu.

Responsáveis pela Segurança Pública do município relataram ações que estão em vigor e têm refletido em resultados positivos como a queda do número de registros de ocorrências e também a redução do nível de gravidade.

O debate foi aberto para discussões da comunidade presente. Na oportunidade, os participantes expuseram suas opiniões e parabenizaram as ações ligadas à Segurança Pública em Silvânia.

O balanço da audiência foi positivo devido à qualidade das explanações e participação da comunidade, que deixou o plenário da Câmara Municipal lotado.

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