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Júlio da Retífica representa a situação na abertura dos trabalhos de 2017

15 de Fevereiro de 2017 às 15:50

Senhoras deputadas e senhores deputados,

Ao iniciar meu pronunciamento, peço licença para manifestar os meus votos de sucesso à nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, e em especial ao excelentíssimo deputado José Vitti, a quem nós, parlamentares, confiamos a missão de presidir esta Casa de Leis pelos próximos dois anos.

Os deputados da base do governo, em nome dos quais tenho a honra de falar nesta tribuna na tarde de hoje, esperam que o novo presidente e da nova mesa diretora dêem continuidade ao trabalho realizado pela mesa antecessora, comandada deputado Helio de Sousa, avançando ainda mais na direção do regaste da credibilidade do Poder Legislativo goiano.

É necessário que exista absoluta transparência nos trâmites da Casa, que também precisa passar por um inexorável processo de modernização e adequação às novas necessidades da sociedade, sobretudo diante da rapidez da comunicação digital.

José Vitti, que ora inicia a sua trajetória como presidente da Assembleia Legislativa, demonstrou-nos, como líder do Governo, que é um conciliador nato e que sabe articular como poucos. Em nome de todos os colegas da bancada governista, deixo manifesta a plena confiança no seu talento e na sua capacidade de realização.  

Que Deus o ilumine e dê a ele sabedoria para a condução positiva dos trabalhos desta Casa. 

Senhoras e senhores,

Muito me honra ser parte integrante da bancada de parlamentares aliada a este Governo e, em especial, ao governador Marconi Perillo. Tenho orgulho de participar de um grupo político reconhecido não só por suas realizações, que são numerosas e muito importantes para o Estado, mas também pela forma responsável como administra o patrimônio público.

Crise, recessão, déficit, dívidas e desequilíbrio são expressões que marcaram 2016, por ocasião do colapso na economia do País. No ano passado, 17 estados apresentaram resultados financeiros piores dos que os de 2015. Em seis unidades da Federação não há dinheiro em caixa para pagar o décimo terceiro salário do funcionalismo público. Nos últimos dois anos, o empobrecimento da população brasileira foi de 8,3%.

Goiás resistiu à tempestade graças ao profundo ajuste fiscal praticado pelo governador Marconi Perillo desde a sua posse. Foi em consequência deste ajuste que nos colocamos entre os três estados com melhor desempenho econômico em 2016. 

Os números não mentem. Alcançamos superávit de R$ 600 milhões, valor seis vezes superior ao projetado para o ano e cem vezes maior do que os R$ 6 milhões registrados em 2015. No que tange ao superávit primário, a meta estipulada era de R$ 100 milhões, mas fechamos o ano com R$ 600 milhões.

Goiás conseguiu se proteger da forte onda de fechamento de postos de trabalho, que provocou desemprego recorde no Brasil, valendo-se de uma agressiva política de atração de investimentos privados. O Estado recuperou receitas e manteve a arrecadação em trajetória ascendente.  Houve aumento de mais de 1 bilhão em receita própria no ano que terminou.

Apesar da crise, o Estado não parou de girar a economia e fazer de investimentos. O Governo entregou o moderníssimo Centro de Excelência do Esporte; inaugurou o Sistema Produtor Mauro Borges, que vai garantir o abastecimento de água em Goiânia e Aparecida até 2040; concluiu o Credeq e o novo Instituto Médico Legal de Aparecida; realizou obras de recuperação e manutenção em 42 mil quilômetros de rodovias goianas; e ampliou o Hospital Materno Infantil, entre tantas outras realizações importantes.

No total, o Estado investiu mais de R$ 1,5 bilhão em obras de infraestrutura, saúde, educação, esporte e lazer no ano de 2016. A previsão é de investimento de pelo menos mais R$ 3 bilhões nos próximos dois anos de governo.

É importante dizer, nobres colegas parlamentares, senhoras e senhores, que tais resultados, orgulhosamente reportados por mim nesta tribuna, foram alcançados sem que houvesse qualquer aumento de impostos ou adoção de medidas que penalizassem a população.

O caminho para alcançar estabilidade neste mar revolto que foi a economia do Brasil em 2015 e 2016 foi enxugar a máquina administrativa e cortar gastos com funcionalismo, que em Goiás aproximavam-se perigosamente do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Milhares de cargos comissionados foram extintos sem que se comprometesse a qualidade dos serviços prestados ao povo goiano e, mais uma vez, a bancada governista na Assembleia Legislativa deu o seu apoio ao ajuste empreendido pelo Governo, aprovando o pacote de medidas que nos foi encaminhado para apreciação. Afinal, é inútil dizer que “estamos fazendo o possível”. Precisamos fazer o que é necessário.

Estou certo de que, à etapa de ajuste fiscal, sucederá um ciclo virtuoso de obras e grandes realizações, que fará de 2018 um ano a ser lembrado pela história. Este é o sentimento de toda a bancada que eu aqui represento. Da parte dos parlamentares da base aliada ao Governo, existe a absoluta convicção de que o Estado fez o dever de casa e que finalmente chegou a hora de colher os frutos. É o momento não só de avançar em projetos de infraestrutura fundamentais para o nosso desenvolvimento, mas também de melhorar os serviços prestados para população. 

O ano começou com boas notícias, como a assinatura do contrato de privatização da Celg, que deve render investimento de R$ 3 bilhões nos próximos três anos em melhorias na companhia. Foi uma operação que também injetou R$ 1,1 bilhão nos cofres do Estado, a ser utilizado somente em infraestrutura. Nada em custeio, é importante que se diga.

Outra boa notícia foi o convênio assinado entre Governo e Caixa Econômica Federal para construção de 30 mil casas em Goiás, que prevê investimento de aproximadamente R$ 4 bilhões por parte do Governo Federal. A concretização desta parceria prova que Marconi, além de fazer a lição de casa, é também eficiente no trabalho de articulação junto aos ministérios e ao presidente da República, Michel Temer. Marconi hoje é uma referência política no cenário nacional e o seu nome é lembrado para voos mais altos.

O governador dialoga com as autoridades de Brasília ao mesmo tempo em que abre as portas do seu gabinete para prefeitos de todos os municípios do Estado, sejam aliados ou de oposição, independente do partido a que pertençam. Eis aqui uma lição a ser aprendida por todos nós, homens e mulheres que militam na vida pública: o diálogo respeitoso e a prática republicana  importam mais à população do que os ataques eloquentes e ofensivos. Saibamos construir juntos, somando esforços, em vez de perdermos tempo brigando uns com os outros.

Volto a dizer que tenho muito orgulho em fazer parte da bancada de apoio ao governo na Assembleia Legislativa e de defender a gestão transformadora do governador Marconi Perillo, que, com responsabilidade e inequívoca competência, administra não só as demandas do presente, mas constrói as bases para o futuro de Goiás. Longe de se deixar abater pelo pessimismo que crise financeira provoca pelo País afora, a bancada do governo na Assembleia Legislativa está contagiada pelo otimismo que as ações e o discurso do governador Marconi transmitem e está pronta para cerrar fileiras, com ele, nas duras batalhas que virão em 2017 e em 2018.

Bom trabalho a todos.

Muito obrigado. 

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