O líder do PSB, deputado Diego Sorgatto subiu à tribuna na Assembleia Legislativa para falar sobre a interdição do Instituto Médico Legal (IML) no município de Luziânia a pedido do Ministério Público, há cerca de 40 dias. Não só a população de Luziânia é afetada, mas também as das cidades que compõe o entorno do Distrito Federal que representam mais de 1 milhão de habitantes do Estado e são atendidos pelo 14° Núcleo de Polícia Técnico Científica.

O parlamentar informou ter feito uma reunião antes do ocorrido para que se tratasse da reforma e reestruturação completa do IML, pois existe um recurso garantido pelo Governo do Estado por meio de contrapartida deste e emenda parlamentar federal. "Precisávamos aplicar esse recurso para reestruturar a situação deplorável do instituto e fizemos toda a gestão possível para que isso acontecesse", disse o deputado.

Sorgatto lamentou, no entanto que Prefeitura de Luziânia, que ficou encarregada de criar um dispositivo que garantisse um lugar onde o IML pudesse funcionar interinamente, não cumpriu sua parte e hoje "toda a população tem que conviver com a triste situação de corpos de pessoas assassinadas ou vindas a óbito por acidentes, expostos por horas a fio aguardando suas remoções, isso se se falar da dor e constrangimento dos familiares", concluiu o parlamentar.