A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Goiás Turismo realizou na tarde desta quinta-feira,27, sua primeira reunião para definir diretrizes de atuação e escolha dos ocupantes dos cargos de comando. Por unanimidade, o deputado estadual Cláudio Meirelles (PR) foi eleito presidente da Comissão, Humberto Aidar (PT), relator e Diego Sorgatto (PSB), vice-presidente. Também integram a CPI Lívio Luciano (PMDB) e Marquinho Palmerston (PSDB). Os suplentes são Álvaro Guimarães (PR), Luis Cesar Bueno (PT), Paulo Cezar Martins (PMDB), Karlos Cabral (PDT) e Gustavo Sebba (PSDB).

Durante a reunião foram definidas as regras de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito. As reuniões serão às quartas-feiras, às 14h30, no Auditório Solon Amaral ou no Auditório Costa Lima, e o quórum mínimo para deliberações será de três parlamentares.

Dois Procuradores da Assembleia Legislativa serão requisitados para auxiliar nos trabalhos da CPI, assim como técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e da Controladoria Geral do Estado (CGE), além de auxiliares administrativos da Alego e um assessor de imprensa.

De acordo com o presidente da CPI, Cláudio Meirelles, o Ministério Público será convidado a acompanhar o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito. A primeira atividade externa da CPI será uma visita aos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, quando será requisitados àqueles órgãos informações sobre atividades irregulares na contratação de artistas para shows em diversos municípios goianos.

O decreto administrativo nº 2.733, assinado pelo presidente José Vitti (PSDB), que criou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), foi publicado no Diário da Assembleia da última terça-feira, 25. A Comissão foi criada com o intuito de apurar supostas irregularidades praticadas pela Agência Goiana de Turismo (Goiás Turismo). O objetivo é investigar autorização de múltiplos atos de inexigibilidade de licitações para a contratação de shows artísticos.

Cláudio Meirelles revelou após a primeira reunião da CPI que possíveis irregularidades da atual gestão da Goiás Turismo já são objeto de investigação por parte dos órgãos de controle da administração pública (TCE/TCM) e do Ministério Público Estadual. “Nós vamos averiguar situações como superfaturamento, falta de licitações, cobrança indevida de ingressos em shows financiados pelo Governo do Estado, por meio da Goiás Turismo, e outros equívocos”, destacou o parlamentar. A CPI terá um prazo de duração de 120 dias, prorrogáveis por igual período.