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Perita criminal destaca importância de se seguir as diretrizes nacionais sobre o feminicídio

21 de Novembro de 2017 às 10:15

Por iniciativa da deputada Adriana Accorsi (PT) ocorre na manhã desta terça-feira, 21, audiência pública para discutir sobre o feminicídio em Goiás, suas causas e como prevenir. O evento tem lugar no Auditório Solon Amaral da Casa de Leis.

Participando do debate, a perita criminal, Gyzele Cristina Xavier Santos, compartilhou sua experiência sobre o assunto. Com uma exposição técnica, a perita mostrou que atualmente só é considerado feminicídio caso exista prova material. “Então muitos feminicídios permanecem ocultos, travestidos de latrocínio, ou até mesmo quedas e afogamentos. Temos uma quantidade enorme de casos de mortes que não são consideradas agressão”, disse.

Gysele afirmou que as diretrizes nacionais de feminicídio determinam que toda morte ou desaparecimento de mulher deve ser visto inicialmente como feminicídio. “Isso permite que este tipo de crime então só seja descartado, comprovado que a morte não é decorrente de caso de violência contra a mulher, e não o contrário, como hoje é feito”, explicou.

A perita reforçou a importância da implantação das Diretrizes Nacionais pela Justiça brasileira. “São orientações que servem para investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero as mortes violentas de mulheres. O documento reúne elementos para aprimorar a resposta das instituições públicas nas diversas etapas, desde a investigação policial e julgamento até a garantia dos direitos de vítimas sobreviventes ou indiretas”, explicou.

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