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Alego promove 1ª Semana de Proteção Animal e exposição de Arte Indígena

16 de Abril de 2018 às 17:09

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), através da Seção de Atividades Culturais, promove, a partir desta terça-feira, 17, a 1ª Semana de Proteção Animal Alego, que terá abertura às 10 horas. O Projeto Terça Cultural desta semana contará ainda com a exposição "Arte Indígena" da artista Ivone Vaccaro, acompanhado de apresentação cultural do povo Fulni-ô, numa programação alusiva às comemorações do Dia do Índio, com abertura às 14 horas. Todos os eventos acontecem no saguão interno do Palácio Alfredo Nasser.

Proteção Animal

Pela manhã será aberta a 1ª Semana de Proteção Animal da Alego que ficará disponível ao público até a quinta-feira, 19.  Nesta terça-feira acontecem palestras, exposições e coleta de doações de ração para cães e gatos. 

O evento é uma parceria com a ONG Sette Vidas, que atua em Goiânia há 18 anos. Segundo a coordenadora da ONG, Fabrícia Sette, a instituição atua no acolhimento de animais domésticos abandonados e direcionamento dos mesmos para adoção, num novo lar responsável. A coordenadora ainda afirmou que o apoio das instituições públicas às iniciativas sociais não só aproxima a sociedade do Estado, como demonstra que as portas da Alego também estão abertas aos animais.

Toda doação arrecadada durante a 1ª Semana de Proteção Animal será convertida para a ONG Sette Vidas. Durante o evento quem se interessar, poderá adotar os animais que estarão expostos. Além do acolhimento e adoção, a ONG também oferece serviços básicos aos animais abandonados, como vacina e castração no consultório da Sette Vidas por preços acessíveis. Para entrar em contato com a ONG é necessário ligar para (62) 9.8607.3363 e conversar diretamente com a coordenadora, Fabrícia Sette.

Arte indígena por Ivone Vaccaro

Ivone Vaccaro, artista plástica Catarinense, atualmente reside em Goiânia, onde tem seu ateliê chamado de Galeria das Artes. Ministra diversos cursos, onde os alunos têm a oportunidade de aprender a trabalhar a pintura e o desenho em diversos suportes além do óleo sobre tela. Desenvolvendo sua criatividade, testando diversos materiais e experimentando novas técnicas. Em 2006 foi classificada em 2° lugar no concurso de galeria em tela da editora On Line, na categoria clássica, com o tema Índia com Arara. Recebeu também o troféu Cândido Portinari, no Centro Cultural da Marinha, São Paulo, pela UNAP com os temas índigenas e africanos.

Ivone Vaccaro conta que a arte está presente em sua vida desde os 14 anos, quando começou a pintar tecidos, e a partir daí foi aprendendo e produzindo diversas técnicas. “A minha paixão sempre foi cultura africana, negros, índios, animais, pintadas em telas”, ressalta.

Ivone também ministra workshops por todo o país. As suas obras tem características abstratas, seguindo a linha decorativa, pois segundo ela, seu público prefere obras abstratas. “É gratificante poder trabalhar com o que gosto”, afirma.

 

Dia Internacional do Índio

Outra atividade desta Terça Cultural é a apresentação do povo Fulni-ô, que vem do município de Águas Belas, em Pernambuco. A apresentação faz parte das comemorações ao Dia do Índio, celebrado em 19 de abril. A abertura acontece às 14 horas, no Saguão Interno da Assembleia Legislativa.

A etnia Fulni-ô é conhecida por ser a única do Nordeste brasileiro que mantém viva a língua mãe, o Ia-Tê. Este povo possui diversas crenças que incluem a realização de rituais, como o Ouricuri, que exige a mudança e o isolamento de todo o grupo para uma segunda aldeia por três meses.

Com uma seca de mais de sete anos que devastou a agricultura de subsistência, este povo passou a ter no artesanato e nas apresentações culturais a principal forma de manutenção econômica e modo de vida.

Exímios artesãos, a comunidade tem uma ligação com as aves que só um povo que sofre com a ausência de suas matas, rios e caças, poderia ter. Seu integrantes viajam pelo Brasil, no mês de abril, para dividir com todos a sabedoria de um povo que conquistou a demarcação de suas terras defendendo a coroa na Guerra do Paraguai. Abril é considerado um mês de caça para este povo, que, sem água, tem na estrada o caminho para gerar renda às suas famílias que permanecem no polígono das secas.

Para que as dificuldades sejam solucionadas, homens e mulheres saem de suas casas em Pernambuco para viajar o Brasil, vendendo seu artesanato e fazendo apresentações culturais, onde apresentam fragmentos dos cantos e danças de seu povo e palestram sobre sua etnia.

 

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