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Isaura Lemos diz que audiência sobre moradia popular foi impedida de acontecer em Inhumas

13 de Junho de 2018 às 15:35

Durante o Pequeno Expediente, a deputada Isaura Lemos (PCdoB) disse que achou estranho que uma audiência pública com mais de mil famílias, em que foi discutida a questão da moradia popular, fosse impedida de ser realizada em uma feira coberta no município de Inhumas. De acordo com ela, o uso do som no local foi impedido pela Prefeitura Municipal.

“Quero manifestar estranheza sobre o que ocorreu ontem em Inhumas. Nosso movimento visa conscientizar sobre o direito constitucional à moradia. Muitos não sabem disso, especialmente porque são famílias humildes e que não conseguem entrar em programas sociais que possam atendê-los. Lá, em Inhumas, reunimos mil famílias e achamos estranho que fôssemos impedidos de usar som em uma feira”, afirmou a deputada.

Isaura Lemos informou que o clima esquentou e quase houve um embate entre populares e os dois agentes do município que impediram o uso do equipamento de som. Para ela, o Movimento pela Casa Própria é uma iniciativa que procura beneficiar famílias carentes em todo o Estado de Goiás.

“Chegaram dois agentes da prefeitura, que impediram que o som fosse ligado. A população quase foi ao embate, mas conseguimos resolver. Vamos procurar a prefeitura para entender porque o movimento foi reprimido. Remarcamos a audiência para a próxima semana. Esse é um movimento justo, que conseguiu moradia para mais de 40 mil famílias em Goiás. Fizemos já audiência em Trindade, Palmeiras e Anápolis, onde existem núcleos do Movimento pela Casa Própria”, afirmou a deputada.

Isaura Lemos aproveitou o pronunciamento da tribuna para defender que seja implantado atendimento psicológico nas escolas públicas estaduais. A parlamentar argumenta que a medida poderia evitar que crianças e adolescentes ingressassem no mundo da violência e das drogas.

“Reafirmo meu compromisso com a causa dos psicólogos escolares. Sou sempre solicitada por famílias para que se tenha assistência psicológica nas escolas públicas estaduais. Sabemos as dificuldades que as famílias enfrentam, como o acesso às drogas e a falta de opções de lazer. As famílias de baixa renda precisam do apoio desses profissionais”, afirmou a deputada.

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