Abrindo o Pequeno Expediente da sessão ordinária desta quarta-feira, 20, o deputado Francisco Júnior (PSD) subiu à tribuna para esclarecer sobre projeto que trata da presença de psicólogos nas escolas, questionado pelo deputado Luis Cesar Bueno (PT) na sessão de ontem.

O parlamentar afirmou que houve um equívoco de informações, citando um processo que Luis Cesar teria apresentado em 10 de setembro de 2014, que propõe instituir o acompanhamento psicológico nas escolas estaduais de 1° e 2° grau. Francisco afirma que o processo em questão foi arquivado no dia 23 de fevereiro de 2015 na virada de legislatura. Segundo ele, já em 2018 o deputado Luis Cesar Bueno apresentou o processo que dispõe sobre acompanhamento psicológico nas escolas da rede pública de ensino do Estado de Goiás.

Francisco Jr afirma que em agosto de 2017 apresentou o projeto que dispõe sobre a obrigatoriedade de presença do psicólogo escolar nas redes públicas do ensino fundamental e médio. “Na verdade são projetos diferentes. Contudo em fevereiro a CCJ resolveu apensar o processo dele (Luis Cesar) ao meu que foi apresentado no ano anterior.”, explicou, se dirigindo ao deputado Luis Cesar: “Não tem como eu copiar um projeto apresentado seis meses antes de matérias diferentes. O que eu penso é que vossa excelência devia solicitar o desmembramento, porque o meu trata de uma especialização da psicologia que é o psicólogo escolar”, afirmou.

Por fim, ele esclareceu que o seu projeto não dá despesas, mas cria um novo cargo para as escolas, para que nos próximos concursos tenham vagas para a especialidade de psicólogo escolar. “Penso que foi uma confusão, conheço o seu trabalho, conheço a sua conduta e espero que o senhor também conheça a minha e entenda que eu jamais furtaria ideia de ninguém e esse projeto tramitou com ampla transparência e faço questão de te dar uma cópia da tramitação do processo”, finalizou.