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Notícias dos Gabinetes
Karlos Cabral presidiu audiência sobre atraso no pagamento do Fundo de Arte e Cultura em Goiás

13 de Novembro de 2018 às 13:55

O deputado estadual Karlos Cabral (PDT), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Assembleia Legislativa, conduziu na manhã desta terça, 13, audiência pública com o tema “Financiamento das Políticas Culturais em Goiás”. A atividade, que aconteceu no Auditório Solon Amaral, na Assembleia Legislativa, reuniu produtores culturais, artistas e representantes do poder público e debateu, entre outras questões, o atraso na liberação dos recursos para financiamento da cultura em Goiás.

Ao abrir o debate, Karlos Cabral destacou que a intenção da reunião era fomentar e subsidiar a atuação da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. “O grande objetivo é de fato fazer uma leitura da situação que se encontra a cultura no estado de Goiás. Queremos discutir o atraso do pagamento das parcelas do Fundo de Arte e Cultura, a aplicação da Lei Goyazes e a necessidade de atualização dos marcos legais. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Casa quer dar elementos para estabelecer um diálogo com o governo de Goiás que assume em janeiro.”

A superintendente executiva de Cultura, Gyovana Carneiro, que representou a Seduce, lamentou o atraso no pagamento do Fundo. Ela afirmou que tudo o que é possivel fazer está sendo feito e ressaltou a importância de lutar para que a Lei Goyazes não acabe. Lembrou que discutir cultura é sempre um processo salutar e disse que considera absurdo o atraso no pagamento. Além disso, a representante do Governo assegurou que está fazendo o que pode para tentar normalizar a situação.

O diretor e produtor Norval Berbari, representou os produtores culturais na mesa e também discorreu sobre a situação do fomento à cultura no Estado. “Esse é um momento muito difícil. Ninguém está fazendo nada, muitas pessoas do Governo do Estado foram convidadas para estar aqui hoje e não estão. Já fizeram isso outras vezes. Isso é ruim para nós artistas, mas, principalmente, para a sociedade. A cultura transforma as pessoas e talvez esse seja um dos problemas. Talvez seja por isso que o Poder Público não investe em cultura: a cultura liberta”.

Chefe do núcleo do Fundo de Cultura, Sacha Witkowski falou sobre a Lei do Fundo de Cultura e da falta de marco regulatório de cultura no Estado. Ele fez uma retomada histórica acerca das leis de cultura em Goiás. “É muito importante estarmos aqui discutindo a cultura. Eu sou artista e agora estou na Seduce [Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte] e é importante que os gestores sejam técnicos da área”, afirmou.

Ele reiterou a falta de marco regulatório na cultura no Estado. "Existe uma minuta que não foi votada na Assembleia. Além do Fundo de Cultura, nós precisamos pensar em um marco regulatório para cultura no nosso Estado. A Lei Goyazes não pode ser a política pública de cultura, não podemos nos ater a simplesmente pagar o fundo e achar que isso é uma política pública”, disse.

A audiência pública teve como encaminhamentos: a elaboração de um relatório contendo as principais reivindicações da área cultural do Estado, para ser apresentado à equipe de transição do Governo; realização da Conferência Estadual de Cultura; abertura de consulta pública para reforma dos marcos legais e defesa da Lei Goyazes e do Fundo de Arte e Cultura.

Fizeram parte da mesa diretiva, além do deputado Karlos Cabral; o deputado Virmondes Cruvinel; a superintendente executiva de Cultura, Gyovana Carneiro, o chefe do Núcleo de Fomento da Seduce, Sacha Witkowski; e Norval Berbari, ator, diretor e produtor da Semnome Cia de Teatro. A audiência contou ainda com a presença do diretor do Circo Laheto, Maneco Maraca; o artista e diretor da Catavento Companhia Circense, Felipe Nicking; e o representante da Associação dos Cantores e Compositores de Goiás, Du Oliveira. Diversos artistas e representantes de órgãos públicos também participaram da reunião.

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