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Henrique Arantes repercute declarações de deputado eleito sobre a Assembleia

11 de Dezembro de 2018 às 15:29

Dando sequência ao Pequeno Expediente da sessão ordinária desta terça-feira, 11, o deputado Henrique Arantes (PTB) subiu à tribuna para comentar um vídeo que disse ter visto, no fim de semana, de um deputado estadual eleito. "Um que usa um chapéu branco grande, o Amauri, do município de Piracanjuba. Parece que ele foi prefeito da cidade".

Segundo Henrique, o citado deputado teria se manifestado "de uma forma totalmente chula, para começar, sobre o Poder Legislativo. Ele trata a Assembleia abaixo da Câmara de Vereadores do seu município. E não é bem assim", pontuou o petebista. "Este é um Poder, um Poder Legislativo. Ele falou muitas mentiras, e num tom de denúncia, que eu acredito que foi a plataforma eleitoral deste político eleito, de ficar fazendo denúncia, em cima de denúncia, e conseguiu a sua eleição em cima disto. Isso não é denúncia, é uma mentira vazia, desqualificada”, atacou Henrique.

O parlamentar ainda comentou que o deputado eleito teria dito que a Assembleia tem mais de 100 cargos comissionados, ocupado pelo pessoal da limpeza da Casa. Henrique Arantes informou que esse serviço é feito por uma empresa terceirizada. “Isso é mentira, não existe nenhum funcionário efetivo ou comissionado lotado nos departamentos que cuidam da limpeza da Casa. A única que existe, de fato, é a empresa terceirizada, que foi escolhida através de licitação, um processo lícito, público e notório, uma empresa venceu e cumpre com esse serviço”, defendeu.

Para Henrique, a intenção do deputado eleito seria desqualificar o Poder Legislativo e uma chapa que está sendo montada, encabeçada pelo deputado Álvaro Guimarães (DEM), para disputar eleição de presidente. “Ele tenta desqualificar, falando que esta chapa quer colocar como diretores da Assembleia ex-deputados. Primeiro que essa Casa é política. Se ele quiser colocar uma pessoa que tem um currículo bom... primeiro que ele nem deveria ter se candidatado a deputado estadual. Ele deveria encaminhado o seu currículo para a Google ou Apple, se ele tem tal curriculo para ser executivo da uma grande multinacional. Mas não. Ele teve mandato eletivo conquistado nas urnas, assim como todos nós, então claro, é política e pública. Essa Casa é uma Casa política”, ressaltou.

Por fim, Henrique citou alguns ex-deputados que foram e ainda são diretores da Casa, defendendo o direito do presidente da Casa  tem a prerrogativa de indicar o diretor que quiser, da mesma forma, por exemplo, que o governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) está indicando o seu secretariado. “Eu vejo, na manifestação desse deputado eleito Amauri, que ele está preocupado porque ele quer fazer parte da Mesa Diretora, eu só consigo enxergar desta forma. Ou quer ser o Presidente, não consigo enxergar de outra forma”. Lamentou que Amauri não tenha procurado nenhum deputado da Mesa para conversar sobre questões atinentes à Casa.

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