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Em entrevista, Caiado diz que decreto objetiva mostrar verdadeira situação do Estado

22 de Janeiro de 2019 às 17:04

O governador Ronaldo Caiado (DEM) visitou a Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira, 22, para apresentar aos deputados a situação das contas do Estado e também defender a aprovação do decreto que institui a situação de calamidade financeira em Goiás. O chefe do Executivo estadual foi primeiro à sala da presidência, onde foi recebido pelo deputado José Vitti (PSDB), e depois se dirigiu ao auditório Solon Amaral, onde se realizava reunião da Comissão Mista, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB).

Em entrevista à imprensa, deixou claro que respeita a decisão do Legislativo em relação à aprovação ou não do decreto de sua autoria. “É a Assembleia que tem a prerrogativa de aprovar ou não o decreto, assim como outros projetos que aqui forem apresentados. Cabe a mim, como governador do Estado, estar presente a todo momento necessário aqui nesta Casa, prestar esclarecimentos e defender os projetos que encaminhei e contar com o apoio e total independência dos 41 deputados”, disse.

Caiado afirmou que o objetivo principal da publicação do decreto é mostrar a verdadeira situação do Estado. Nós vamos apresentar um projeto de lei orçamentária compatível com a realidade do Estado de Goiás. Se eu não fizer assim, estarei cometendo um crime por não respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Porque não tenho como baixar o endividamento, pagar aquilo que hoje já está empenhado e não tenho como baixar o valor da folha de pagamento para 60% (das receitas do Estado), que hoje já está em torno de 80%”, explicou o governador.

Quanto à Reforma Administrativa, outro projeto de sua autoria, que também vai ser votado nas sessões extraordinárias iniciadas nesta terça-feira, 22, na Assembleia, a partir de convocação do próprio governador, Caiado disse que vai ser compatível com o que o cidadão espera do Estado. “Excluimos todas as secretarias extraordinárias que não tinham a menor finalidade a não ser acomodar situações de acordos e conchavos e criamos secretarias que vão dar mais eficiência para o cidadão. Imagina que Goiás não tinha uma Secretaria da Agricultura. Não tinha também secretaria nas áreas de esporte e cultura. Então estas são situações que nós vamos corrigir”, enfatizou.

Durante a reunião da Comissão Mista, o Governador fez uma apresentação em que mostrou tabelas e documentos da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) com uma radiografia das finanças do Estado. Entre outros dados, constava a discriminação dos gastos de quase 80% da arrecadação do Estado com a folha de pagamento do funcionalismo.

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