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Comissões Permanentes

13 de Fevereiro de 2019 às 09:00
Crédito: Sérgio Rocha
Comissões Permanentes
Comissões Técnicas
Composição das 17 comissões movimentará primeira semana da 19ª Legislatura, que se instala nesta 6ª-feira, 15. As mais importantes são as de Constituição, Justiça e Redação e a de Tributação, Finanças e Orçamento.

O recesso parlamentar encerra-se em 15 de fevereiro, com a realização da primeira sessão legislativa ordinária da 19ª Legislatura. Os 41 deputados estaduais, recém-empossados na Assembleia Legislativa de Goiás(Alego), terão que organizar-se, logo que começarem os trabalhos, para decidir sobre a composição das 17 Comissões Permanentes da Casa. É, certamente, o momento em que os deputados iniciam o exercício da política em seu mais alto grau, entendida essa como a arte da articulação, uma vez que a composição dos colegiados passa pela negociação e capacidade de convencimento dos pares.

Explica o artigo 44 do Regimento Interno que às Comissões Permanentes compete discutir e votar projetos de lei que dispensam competência do Plenário; convocar autoridades para prestar esclarecimentos ou qualquer cidadão para prestar depoimento; realizar audiências públicas; receber petições, reclamações ou representações a respeito de entes públicos, entre outras atribuições. Ainda, o artigo 33 confere às Comissões o direito de emendar as matérias que tramitarem por elas, assim como reformar o texto, rejeitá-lo ou convergi-lo em diligência.

As Comissões mais importantes e, portanto, mais visadas pelos parlamentares são justamente as que aceitam mais membros: a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), que decide sobre legalidade e técnica das proposituras que tramitam no Legislativo, e a Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, que trata das matérias que aumentam ou diminuem despesas ou receitas públicas. Ambas são formadas por 11 titulares e 11 suplentes, assim como a Comissão de Organização dos Municípios. Todas as demais, como a Comissão de Segurança Pública e a Comissão da Criança e Adolescente, têm sete vagas cada, e sete suplências.

A formação das Comissões não passa por processo de votação. São os líderes de cada bancada que fazem suas indicações ao presidente da Casa, que então oficializa os nomes por meio de ato. A proporcionalidade partidária deve ser respeitada tanto quanto possível nas composições, o que quer dizer que, apesar de ter peso nas negociações, ela não é suprema. Na grande maioria das vezes, os partidos com cadeiras no Parlamento reúnem-se para arranjar as comissões consensualmente, de forma que todos tenham chances de representação. Até porque é assegurado a cada deputado o direito de participar de pelo menos duas comissões permanentes.

Composições consensuais devem prevalecer nesta Legislatura, visto o grande número de partidos com poucos representantes na Casa. Nove elegeram apenas um parlamentar (PSC, PDT, PTB, PPS, PSB, PTC, PP, PV, Patri). Outros oito (PT, PRP, DC, PSD, PSL, PRTB, PRB, SD) têm somente dois deputados. No mais, MDB e Pros têm três deputados cada. DEM é a segunda legenda mais bem representada, com quatro nomes, e PSDB a primeira, com seis parlamentares.

CCJ e Comissão de Finanças têm data e hora certa para deliberar. O encontro da primeira ocorre sempre às 14 horas das terças e quintas-feiras. Já a segunda reúne-se no mesmo horário, às quartas-feiras. As demais têm data e hora fixadas por cada presidente, respeitando o número mínimo de um encontro a cada 15 dias. Os presidentes e seus vices são escolhidos por meio do voto.

As composições das comissões duram dois anos. No meio do mandato, com eleição de nova Mesa Diretora para o biênio seguinte, todo processo descrito acima ocorre novamente.  

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