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Deputados avaliam proposta de nova Previdência

22 de Fevereiro de 2019 às 12:39

A maioria dos deputados da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) é favorável à aprovação da proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e que já tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Mas todos manifestaram o entendimento de que, “apesar de urgente e necessária para o País, a reforma precisa ser aprovada de maneira que não prejudique o trabalhador e ao mesmo tempo não onere os cofres públicos”, conforme enfatizou o próprio presidente da Alego, deputado Lissauer Vieira (PSB).

A Agência Assembleia de Notícias ouviu a opinião de cinco deputados estaduais sobre a reforma proposta por Bolsonaro. Cláudio Meireles (PTC), 1º Secretário da Mesa Diretora da Alego, entende que todo cuidado é pouco na discussão da matéria, haja vista que pode haver um "pacote de maldades" por trás dessa eventual votação. “Precisamos rever as questões da Previdência, porém, as alterações não devem ser tão profundas como estão fazendo. Daqui a pouco não se aposenta mais neste país. Acredito que, para que não haja decisões precipitadas, o certo seria debater exaustivamente a proposta, levando em consideração o pensamento da maioria da população brasileira.”

Por sua vez, o emedebista Paulo Cézar Martins contradiz a opinião de Meireles ao considerar que todas as reformas, tanto no âmbito jurídico, político ou tributário, devem ser realizadas urgentemente. “Mas isso dependerá dos deputados que lá estão. Ao meu ver, o Congresso Nacional ainda não aprendeu o quanto o povo anseia por mudanças. A mudança deve ser feita, urgentemente, e creio que tudo dependerá da liderança política do presidente da República.”

O mais rapidamente possível

Já o deputado Talles Barreto (PSDB) declara ser favorável à aprovação da reforma e defende que o ideal é que ela seja aprovada o mais rapidamente possível. "Essa decisão tem que ser tomada em conjunto com o presidente da República, que, parece, está disposto a ceder em alguns pontos, inclusive já apresentou alívio nas regras propostas por ele. Os parlamentares precisam ter o pé no chão caso queiram aprovar essa medida que, sem dúvidas, é o melhor para o Brasil."

O deputado Lissauer Vieira diz que a reforma é complexa e deve ser amplamente discutida pela Câmara. “Sabemos que essa reforma é urgente e necessária para o País, mas precisa ser feita de maneira que não prejudique o trabalhador e ao mesmo tempo não onere os cofres públicos."

Helio de Sousa (PSDB) também entende que a reforma é necessária e precisa ser aprovada com certa urgência. “A estimativa de vida dos brasileiros aumentou em 10% e o fundo de previdência não suporta, por isso faz-se urgente a aprovação dessa reforma. E, apesar dessa proposta do governo Bolsonaro ter expectativa de reduzir os gastos públicos com aposentadorias e pensões em R$ 4,497 trilhões em 20 anos, acredita-se que nos próximos 25 anos será necessária uma nova reforma.”

Com relação à idade de 65 anos para homens e 62 para mulheres a maioria deles entende ser "um mal necessário".

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