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Antônio Gomide critica orçamento do Governo para as políticas na área do esporte em Goiás

14 de Março de 2019 às 16:37

Ao abrir as discussões das matérias constantes na pauta da Ordem do Dia, durante a sessão ordinária que está em andamento na tarde desta quinta-feira, 14, no Plenário da Assembleia Legislativa (Alego), o deputado Antônio Gomide (PT) subiu à tribuna para criticar dispositivos inscritos no processo nº 981/19, de autoria da Governadoria do Estado. O projeto de lei autoriza a abertura de créditos especiais às Secretarias de Estado de Cultura e de Esporte e Lazer, no montante de R$ 400 mil para cada pasta.

Segundo Gomide, os valores expressos no projeto seriam insuficientes para custear as políticas públicas na área de esporte junto aos 246 municípios goianos. “Quando o atual Governo colocou a possibilidade de separar a Secretaria de Esporte do que era antes, Cultura e Educação, pensamos que o Governador queria verdadeiramente investir numa política de valorização do esporte no estado, porque nós sabemos o quanto os investimentos públicos em esporte fazem diferença numa cidade. Mas com 400 mil (reais) não vai dar nem para fazer acompanhamento dos ginásios de cada cidade, ainda que depois haja complementação”, observou.

Para fundamentar sua posição, o parlamentar, que também responde pela presidência da Comissão de Serviços e Obras Públicas da Casa, trouxe dados que revelam os gastos com investimentos na área em diferentes municípios da Região Metropolitana da Capital, Goiânia. “O orçamento da Prefeitura de Goiânia passa de R$ 6 milhões. Em Anápolis, de R$ 25 milhões. O de Aparecida de Goiânia está acima de 15 milhões. E estamos falando de prefeituras”, frisou.

O petista afirmou ainda que investimentos efetivos em políticas públicas de esporte são importantes porque ajudam a reduzir problemas de violência. E criticou projetos do Governo Federal que visam resolver a questão da Segurança Pública no país com políticas que incentivam o armamento da população civil, citando índices do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que apontam para o percentual de 70% dos homicídios deferidos por arma de fogo.

“Precisamos buscar ter uma secretaria que possa evitar danos e ser efetiva nas ações contra a violência. Minha preocupação hoje é de estarmos aqui votando uma matéria achando que estamos somando, mas que, no final, a política não chegará aos municípios. Precisamos fazer com que a política do esporte não seja apenas a citação de uma secretaria, mas que possa verdadeiramente valorizar o combate à violência nas nossas cidades”, finalizou Gomide.

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