Durante discussão da matéria de nº 981/19, no período de votações da Ordem do Dia, diversos deputados usaram a tribuna para manifestar o seu posicionamento sobre o texto proposto, dentre eles, o deputado Alysson Lima (PRB). A matéria em debate, que é de autoria do Poder Executivo, autoriza a abertura de créditos especiais à Secretaria de Estado de Cultura e à Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, no montante de R$ 400 mil.

O parlamentar considerou o investimento proposto pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) “um absurdo, um atentado contra a sociedade”, ou seja, um valor precário, perto do que, em sua perspectiva, o segmento deveria receber. Alysson disse que, com esta iniciativa, Caiado demonstra que a Cultura não será uma prioridade do seu Governo.

Na oportunidade, o deputado questionou aos demais membros da CPI da Enel/Celg se eles receberam visitas individuais de representantes da alta cúpula da empresa. Alysson disse que o grupo poderia estar tentando corromper os trabalhos da CPI e macular o processo de investigação.

O presidente da CPI, Henrique Arantes (PTB), o relator, Cairo Salim (Pros) e o membro titular, Diego Sorgatto (PSDB), responderam, em Plenário, que advogados e diretores da Enel estão procurando pelos membros da Comissão para explicar a visão deles sobre a inconstitucionalidade do projeto apresentado pelo deputado Paulo Cezar Martins (MDB), que tem o objetivo de revogar a privatização. “Não teve nenhuma conversa que não fosse republicana”, garantiu Henrique Arantes.