Dando sequência as atividades promovidas nesta terça-feira, 19, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), a Sessão de Atividades Culturais expôs, para servidores e visitantes do Legislativo, diversas esculturas em barro feitas pela artesã Hilda Freire.

Freire é mãe de três filhos e avó de dois netos. Ela começou a esculpir há pouco mais de quatro anos e teve como inspiração dois amigos ceramistas. “Eu via o trabalho deles e ficava imaginando: "será que um dia vou conseguir fazer igual?”, conta.

“Certo dia decidi começar a reservar um período do meu dia para poder me dedicar a esse trabalho. Assistia vídeos na internet e aos poucos fui melhorando. Aprendi tudo sozinha, nunca fiz um único curso”, explica a artesã frente as 16 diferentes obras expostas no Legislativo.

Todas estão à venda. Três delas já foram arrematadas. “Meus trabalhos variam de R$ 100 a R$ 1800”. Ao ser questionada se nunca pensou em parar de esculpir a artista disparou sem hesitar: “Já. Mas alguma coisa me pede para continuar”. Os trabalhos permanecerão expostos até o dia 29 deste mês.

Hoje, a artista divulga seu trabalho por meio das redes sociais e exposições semelhantes a que ocorre no Legislativo. Segundo o coordenador do Programa do Artesanato Brasileiro em Goiás, André Franco, desenvolvido pelo Ministério da Economia, a parceria com a Assembleia Legislativa é de fundamental importância.

“Essa Casa não pertence apenas às autoridades. É também a Casa do povo. Para nós é importante que essas obras não se restrinjam as paredes de um museu. É preciso trazê-las para perto do povo”, destacou.