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Alysson Lima se opõe ao reajuste na tarifa do transporte coletivo e critica as gestões de Iris Rezende e Ronaldo Caiado

20 de Março de 2019 às 15:46

O deputado Alysson Lima (PRB) foi o quinto a fazer uso da palavra durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária desta quarta-feira, 20. O parlamentar subiu a tribuna para falar "do assunto da semana": o aumento da tarifa do transporte coletivo. Ele afirmou que este aumento deverá ser votado amanhã, 21, e que provavelmente a população terá que "amargar um novo aumento".

O parlamentar disse ter a impressão de que o governador, Ronaldo Caiado (Dem), e o prefeito  de Goiânia, Iris Rezende (MDB), "nunca entraram num ônibus na vida". "Se brincar, se colocarmos o prefeito na frente de um ônibus ele tenta entrar pelo escapamento", ironizou. Quanto ao governador, "da mesma forma". "Ele (Ronaldo Caiado) disse a um jornal de grande circulação que a função do Governo não é cuidar de ônibus. Veja a que se resume a visão do governador sobre transporte coletivo", lamentou. 

"Gostaria de lembrar o Governador sobre a criação do Codemetro. No artigo primeiro está explicito que o Governo de Goiás tem responsabilidade sobre a região metropolitana, o transporte coletivo e outros serviços essencais para população". O parlamentar disse acreditar que o Parlamento precisa de alguém com coragem "para apresentar essa lei ao Governador que parece não ter conhecimento da legislação do Estado", disse.  

Por fim, Lima lembrou que ter responsabilidades sobre o transporte coletivo "é muito mais do que cuidar de ônibus". "O transporte coletivo envolve mobilidade e resguarda o direito constitucional de ir e vir das pessoas. Precisamos de tarifas acessíveis a realidade das pessoas e não o contrário", reforçou. 

Ele também falou rapidamente sobre a possível privatização da Metrobus. Sobre o assunto, o parlamentar disse que caso a concessão seja entregue a prefeitura "o que já está ruim irá piorar". "O prefeito disse que tem condições de fazer melhor. Eu duvido. Ele está fazendo a pior gestão da sua história. Temos diversas obras paradas. Ao todo são 116 que resultam em mais de R$ 1 bi." E disparou: "Infelizmente estamos abandonados nas mãos desses dois gestores". 

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