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Amauri Ribeiro propõe audiências da CPI da Enel em 15 cidades goianas para avaliar serviço

21 de Março de 2019 às 13:13
Crédito: Ruber Couto
 Amauri Ribeiro propõe audiências da CPI da Enel em 15 cidades goianas para avaliar serviço
Reunião Ordinária da CPI da Enel

O deputado Amauri Ribeiro (PRP) teceu várias críticas à empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica de Goiás, Enel, e cobrou melhorias no atendimento à população, em especial à zona rural. “Só ouço reclamação do serviço prestado por onde passo em todo o estado, principalmente do produtor rural”, disse durante a primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel.

O diretor de Relações Institucionais da Enel, Humberto Eustáquio Tavares Correia, compareceu à sessão, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, na Assembleia Legislativa, para ser ouvido pela CPI. Ele apresentou aos deputados os dados estatísticos referentes à política tarifária e aos investimentos realizados em Goiás, dentre outros aspectos que, segundo a Enel, apontam para uma consequente melhoria no que tange à qualidade geral dos serviços prestados pela distribuidora italiana, em detrimento do que vinha sendo até então feito pela Celg, antiga estatal.

Na oportunidade, o deputado Amauri Ribeiro convidou o diretor Humberto e o presidente da CPI, deputado Henrique Arantes (PTB), para realizar audiências públicas em 15 cidades onde a estatal afirma que houve melhoria no atendimento.

 “Queremos saber se a população concorda com a avaliação da Enel de que houve melhoria. Pelo contrário só vamos ouvir reclamações. Hoje, o produtor rural chega a ficar 6 dias sem energia e na época da Celg, eu nunca fiquei e nunca ouvi nenhum amigo reclamando disso. E isso acontece porque vocês retiraram o atendimento municipalizado e colocaram por região”, destacou Amauri.

O parlamentar também relatou as reclamações que recebe em seu gabinete quase que diariamente sobre a Enel. “Além da falta de energia, aumento abusivo do valor da tarifa, há pessoas reclamando que não conseguem liberação de carga, inclusive um pessoal de Santa Bárbara que quer instalar um polo industrial na cidade”, falou.

Amauri também citou o cancelamento de mais de 300 matrículas de trabalhadores da rede elétrica, que muitas vezes por sobrecarga horária, acaba cometendo alguma falha. “Além de ser uma injustiça, diminui o quadro de funcionários e piora ainda mais o serviço prestado”, explicou. O deputado também pediu esclarecimentos sobre o valor real do percentual de aumento da tarifa de energia desde que a estatal assumiu o comando de fornecimento de energia em Goiás.

Ao fim da sessão ficou acordado, uma visita técnica ao escritório regional do Tribunal de Contas da União (TCU), em Goiânia, na próxima segunda-feira, 25, às 11 horas.

A próxima reunião ordinária ficou agendada para quinta-feira, dia 28. Em prosseguimento às oitivas, os deputados membros ouvirão e interrogarão  o diretor presidente da multinacional italiana em Goiás, Abel Rochinha.

 

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