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Major Victor Hugo explana sobre nova previdência em audiência pública

22 de Março de 2019 às 10:45

O deputado federal Major Vitor Hugo (PSL) e líder do Governo na Câmara apresentou nesta sexta-feira, 22, no auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, durante audiência pública, a proposta da nova Previdência. A ideia, segundo ele, é articular com as bancadas estaduais dos demais estados brasileiros, uma apresentação em cada uma das assembleias legislativas, para que o tema possa ser amplamente debatido. De acordo com o deputado, o governo precisa aprovar a reforma da Previdência para que possa retomar o crescimento econômico.

Demonstrando grande conhecimento do tema, ele começou falando que “o grande objetivo da reforma previdenciária é reorganizar o orçamento, protegendo a fonte de custeio e impedindo que medidas judiciais ou administrativas criem meios que possam influenciar ou mudar o orçamento”. De acordo com o deputado, o Governo Federal estima atingir uma economia de cerca de 1 trilhão de reais em 10 anos e, com isso pretende conseguir fazer os investimentos necessários para que o país volte a crescer.

Segundo o líder do Governo, apesar de estar no seu primeiro mandato e a proposta apresentar inúmeros desafios, “existe um grande otimismo quanto a sua aprovação, pois o Governo tem o apoio das duas casas legislativas”. Ele enfatizou que os principais pontos que precisam ser discutidos se referem aos aspectos políticos, estruturantes, as questões ligadas as fraudes, a reforma do sistema militar. O deputado alertou para o passivo de cerca de 490 bilhões que algumas empresas deixaram de pagar no ano passado e, esclareceu que deste montante, um terço são de empresas falidas.

 Reforma dos militares    

Durante a audiência pública, o deputado também tratou da questão da reforma dos militares que vem sendo considerada uma categoria que abarcar muitos privilégios. O deputado afirmou que devido a MP 2215/2001, os militares acabaram permitindo uma economia antecipada para os cofres públicos.

Com a medida, a categoria abriu mão das pensões para os filhos, auxílio moradia, adicional por tempo de serviço e, agora a alíquota de contribuição passará de 7,5% para 10.5%, além do aumento por tempo de serviço. Com isso, a carreira deverá ser completamente reestruturada e promoverá um superávit.

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