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Andréa Vulcanis diz que Goiás deve ter ao menos 30 mil barragens de água ou resíduos

25 de Março de 2019 às 15:38

A secretária de Estado do Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, disse que a imensa maioria das barragens em Goiás não foi devidamente licenciada. De acordo com ela, há um contexto de ao menos 30 mil barramentos identificados via satelite, das quais menos de 300 foram devidamente registradas. Ela participa da audiência pública para discutir a segurança de barragens no Estado de Goiás, em andamento no auditório Solon Amaral.

"Há um contexto de barramentos de água que são quase invisiveis em Goiás, que tem mais de 30 mil barramentos.  Há um universo de barragens - não apenas de resíduos, mas de água - que desconhecemos. Mapear e conhecer todas essas estruturas é um desafio e uma necessidade", afirmou a secretaria.

Andréa Vulcanis ressaltou a importância de se elaborar uma legislação robusta para sustentar políticas públicas aplicadas às barragens, distinguindo aquelas relacionadas ao armazenamento de água e o descarte de rejeitos da mineração. Para ela, a insegurança do entorno de barragens pode causar tensão psicológica para a população próxima.

"Precisamos de uma legislação robusta, que sustente uma política pública fundamental para quaquer tipo de barramento. Sabemos dos danos em potencial das barragens, seja decorrente da mineiração ou para reserva de água, que não são tão diferentes assim - embora a de água tem potencial de dano menor. Essa realidade precisa ser enfrentada em Goiás por meio de uma legislação viável e factível. A população precisa se sentir segura em relação às barragens, pois pode afetar psicologicamente de maneira dramática", afirmou a secretária.

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