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Campanha da Fraternidade

26 de Março de 2019 às 07:00
Crédito: Sérgio Rocha
Campanha da Fraternidade
Sessão solene de abertura da Campanha da Fraternidade
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Lissauer Vieira, abriu sessão especial de celebração da Campanha da Fraternidade, proposta pelo deputado Humberto Aidar, na noite dessa segunda-feira, 25.

Em sessão especial realizada na noite desta segunda-feira, 25, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Lissauer Vieira (PSB), abriu os trabalhos em plenário para celebração da Campanha da Fraternidade de 2019, proposta pelo deputado Humberto Aidar (MDB).

Humberto Aidar, em discurso da tribuna, falou sobre a história da Campanha, realizada anualmente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e procurou explicar o significado do tema deste ano, intitulado “Fraternidade e as políticas públicas”, e traz como lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27).

O parlamentar emedebista lembrou que em 1961, a Campanha da Fraternidade foi criada pela entidade Cáritas Brasileira e que, em 1965, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil assumiu a Campanha, editando-a anualmente com diferentes temas de interesse do País. 

"Cada ano a CNBB nos presenteia com um tema de debate, que não pode ficar apenas entre nós, da comunidade católica. A minha intenção é que cada deputado leve este tema para ser debatido em sua região", afirmou o deputado, que promove sessão especial sobre a Campanha da Fraternidade, na Assembleia Legislativa, há 12 anos.

Segundo ele, o tema deste ano, “Fraternidade e as políticas públicas”, atinge diretamente a vida cotidiana e deve ser refletido dentro da sociedade, para que a mesma influencie a formatação e aplicação de políticas sociais, levando em consideração os direitos básicos da população, como educação, moradia, saneamento, saúde e segurança pública.

"A reflexão acerca deste tema e a participação do cidadão promoverão um mundo mais justo e fraterno", comentou o parlamentar, que citou os projetos de lei de sua autoria que são de cunho social. 

O emedebista falou, também, da doutrina social da Igreja, e disse enxergar no tema escolhido para este ano como oriundo da necessidade da sociedade banir a corrupção. "Onde há corrupção, não há justiça", frisou.

Humberto Aidar finalizou o seu discurso reforçando seu compromisso com a Igreja Católica de Goiânia e colocando seu mandato à disposição da comunidade católica.


Reflexão

Por sua vez, ao também discursar da tribuna, o arcebispo Dom Washington Cruz se reportou à Quaresma, como preparação para a Páscoa, e sobre a Campanha deste ano, explicando o motivo da Igreja Católica levantar a reflexão sobre tema político.

"Este tema não é estranho à Igreja, ao contrário do que uma pessoa mal informada poderá dizer. Nosso envolvimento com questões sociais tem origens bíblicas, e a Doutrina Cristã insistiu para que os cristãos tivessem empenho com a caridade, com a mesa do pão e do vinho e, por outro lado, com a mesa dos mais pobres, dos irmãos necessitados", explicou.

Segundo Dom Washington, a intenção principal da Campanha "é capacitar nossas comunidades a colaborarem com o povo brasileiro, participar da formulação das políticas públicas. Faço um apelo à Casa de Leis, aos jovens, às famílias e às comunidades, para que participem diretamente da elaboração das políticas públicas. Vamos nos empenhar para que essa campanha tenha êxito". Ele acrescentou que a participação na vida pública tem tudo a ver com o lema da Campanha: "Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27).

Mesa diretiva

A Mesa diretiva da sessão especial foi composta - além do presidente da Casa, do deputado Humberto Aidar e de Dom Washington - pelo chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Social, Gilvan Vicente Silva Nicolau, representando o governador Ronaldo Caiado (DEM); o arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz; Lourenço José Barros, representante do vice-governador, Lincoln Tejota (PROS); e o desembargador Guilherme Guttemberg Isac Pinto, representante do Tribunal de Justiça do  Estado de Goiás.

E ainda: o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, conselheiro Joaquim de Castro; o assessor de Assuntos Internacionais da Prefeitura de Goiânia, padre César Luís Garcia, representando o prefeito da Capital, Iris Rezende (MDB); e o presidente da Fundação Dom Pedro II, major Bruno de Sousa, representante do Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

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