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Programa Ação Parlamentar com o deputado Amauri Ribeiro está em exibição na TV Assembleia

22 de Maio de 2019 às 17:41

O programa Ação Parlamentar com o deputado Amauri Ribeiro está em exibição na programação da TV Assembleia.

Ex-vereador e ex-prefeito do município de Pirancanjuba, Amauri Ribeiro foi eleito com 24.922 mil votos para deputado Estadual. Durante a entrevista ele fala sobre o seu papel como defensor de produtores de leite, proteção do meio ambiente e sua vida de origem rural.

No início do programa Amauri disse que está tendo uma experiência diferente em ser deputado estadual, pois aqui tem 41 pessoas de pensamentos diferentes que trabalham para trazer melhorias à população. Quando perguntado sobre a mudança do Regimento Interno, ele respondeu que as mudanças são necessárias, inclusive para fortalecer as comissões temáticas.

O deputado ainda falou sobre a possibilidade de se produzir preservando do meio ambiente, a chamada produção sustentável. Ele citou episódios de quando era prefeito e fazia denúncias contra produtores que desmatavam e enterravam as arvores de madrugada para que não fossem descobertos. “Dá para produzir e manter o meio ambiente”, completou.

O parlamentar também criticou a burocracia no que diz respeito a liberação de licenças de terras para produtores. "Muitas vezes as marcações de território levam 3, 4, 5 anos e esse intervalo de tempo faz com que muitos produtores desmatem mais do que podem, cometendo crimes contra a natureza", alertou.

No segundo bloco do programa Amauri falou sobre a sua vida como peão de fazenda. Ele comentou que começou a trabalhar com os 10 anos, e afirmou: “crescer na roça e na dificuldade moldou o meu caráter”.

Perguntado sobre o chapéu, o parlamentar respondeu que “desde que me entendo por gente uso o chapéu. Ele faz parte do que eu sou, reafirmou.” Para Amauri, o chapéu representa de onde ele veio. Segundo ele, os ensinamentos da zona rural fazem muita falta no meio urbano, e que os jovens não têm a mesma educação que ele recebeu quando mais novo na roça, alegando que hoje os jovens da cidade não respeitam os seus pais. “Eu comecei a trabalhar com 10 anos, e hoje uma pessoa com 17 pode votar, pode roubar, pode matar, mas não pode trabalhar”, completou.

Para finalizar o programa, ele citou que no final de maio realizará um evento com sindicatos, produtores e representantes de produtores de leite para que discutam sobre a dignidade da classe. O objetivo do encontro é debater melhorias e política públicas para que o produtor de leite tenha mais incentivos para produzir, visto que atualmente outros mercados tem uma vantagem maior do que o produtor local.

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