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CPI da Enel inicia oitiva com diretor jurídico da Enel Brasil

23 de Maio de 2019 às 11:29

Após colocar em votação e discussão requerimentos inseridos na pauta da reunião ordinária em andamento nesta quinta-feira, 23, os membros da CPI da Enel realizam, agora, a quinta oitiva do colegiado. No centro do interrogatório desta manhã está o diretor jurídico da Enel Brasil, Antônio Basílio Pires Albuquerque. Ele deverá responder questões relacionadas ao processo de venda da Celg, visto o fato de haver participado diretamente das negociações em 2017.

Ao iniciar sua fala, Basílio disse que, embora disposto a colaborar com os trabalhos da CPI, não se considerava, no entanto, a pessoa mais qualificada a responder aspectos técnicos relacionados à qualidade dos serviços prestados pela companhia que representa. “Minha atuação está atribuída a termos estritamente legais”, ressalvou.

Fazendo coro a apelo feito por colegas que participaram de oitivas anteriores, o diretor jurídico da Enel, que se mostrou expert no que tange à privatização dos serviços elétricos no Brasil, voltou a solicitar a paciência da população goiana para com o tempo de adaptação da empresa em relação à adequação dos serviços herdados da antiga estatal.

“Assisti a todo processo de privatização do setor elétrico ocorrido durante a década de 1990 e verifiquei que todas as estatais estavam em estado depauperado, com a possibilidade mesmo de sofrer intervenção pelo órgão regulador federal. Os novos órgãos investidores levaram alguns anos para que as companhias pudesse apresentar comportamento satisfatório. O trabalho de reconstrução se inicia imediatamente, mas leva algum tempo e a frutificação vem alguns anos depois. É preciso paciência para se ver resultados”, arrematou.

Deliberações

Instantes antes, o colegiado revogou a convocação, que havia sido aprovada em reunião anterior, do ex-governador Maguito Vilela (MDB), que deveria comparecer à CPI para explicar as razões que culminaram na venda da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada. O patrimônio, que pertencia a antiga Celg D, hoje integra estrutura da Enel Goiás.

Também foi colocada em discussão a importância de se manter e definir a nova data de convocação do ex-governador Marconi Perillo (PSDB).

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