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Notícias dos Gabinetes
‘Segurança nos hospitais em Goiás’ é tema de audiência na Assembleia Legislativa

17 de Junho de 2019 às 14:53

Após casos de estupro em UTI e rapto de criança em maternidade, ambos em Goiânia, o deputado Cairo Salim debate a segurança em hospitais em Goiás na próxima terça-feira, 18, na Assembleia Legislativa de Goiás. A audiência pública, com o tema “Segurança nos hospitais em Goiás”, vai reunir representantes dos trabalhadores, dos donos de hospitais, OAB e poder público.

Salim apresentou na última quarta-feira, 12, dois projetos de lei que tratam do assunto. O primeiro obriga hospitais públicos e particulares a instalarem câmeras de segurança nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e nos corredores, a fim de garantir mais segurança aos pacientes, familiares e funcionários.

“O objetivo é conferir às pessoas que trabalham ou estão internadas em hospitais um ambiente seguro e saudável. O monitoramento eletrônico tornou-se medida imprescindível para o combate e prevenção da criminalidade em seu ambiente interno, uma vez que permite produção de prova da conduta das pessoas sob sua vigilância”, justifica Cairo Salim. Foi através de uma câmera de segurança que a polícia chegou ao estuprador da estudante Suzy Nogueira, morta dias depois de internada em uma UTI.

Outro projeto apresentado altera a lei 15.140/2005, que obriga a identificação do recém-nascido e de sua mãe pelos hospitais e maternidades no estado. Pelo novo texto, o bebê terá que usar uma pulseira com sensor eletrônico sonoro. Atualmente, apenas um mesmo número ou código de barras é obrigatório para mãe e a criança.

Para o deputado, o sinal sonoro pode evitar sequestros. “Esse dispositivo eletrônico emite sinal sonoro se o bebê atravessar uma das saídas da maternidade, chamando a atenção da segurança do local. A pulseira só pode ser desligada por funcionário autorizado do hospital”, explica.

Em caso recente, uma técnica de enfermagem foi presa após sequestrar uma criança em uma maternidade em Goiânia. A obrigatoriedade de usar pulseira sonora já é lei em Mato Grosso e no município do Rio de Janeiro, e usado amplamente por países da Europa.

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