De recesso parlamentar, o deputado Wagner Neto (Patriotas), estreante na Casa e vice-presidente da Comissão de Minas e Energia, considera que as atividades desenvolvidas no período foram muitas e o diálogo que se estabeleceu entre situação e oposição foi necessário e produtivo.

Wagner Neto entende que a Casa desenvolveu um papel importante na aprovação de projetos de interesse do governo, dentre eles o que  tratou da entrada de Goiás no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Ele ressalta a aprovação de outros projetos ao longo do semestre, como a reforma administrativa, a extinção da terceira classe dentro da Polícia Militar, Civil, Agência Carcerária e Corpo de Bombeiros. “Eu acredito que a Assembleia Legislativa apoiou muito o governo do estado para avançar.”

De acordo com ele, alguns ajustes foram feitos e prioridades estabelecidas para o bom andamento do processo legislativo na Casa, que visa tão somente atender a população goiana. “Nós estamos no começo de um mandato de quatro anos, acho que a Assembleia Legislativa fez o seu papel, estendendo a mão para o governador Ronaldo Caiado e, agora no segundo semestre, a gente vai esperar o feedback desses projetos importantes do governo para o retorno à sociedade.”

No entendimento do deputado, que tem base parlamentar na região de Itapuranga, o governo começou o semestre sem a maioria na Assembleia, mas ele entende que, depois da aprovação da RRF na Casa, que é uma matéria muito polêmica, deu uma demonstração de que a base está consolidada. "Acredito que a partir do segundo semestre, o Governo vai começar a fazer uma agenda positiva e vai mostrar para a população que veio para trabalhar.”

Reforma da Previdência

Quanto à reforma da Previdência, o deputado se posiciona a favor, mas salienta que a medida não vai resolver todo o problema do Estado, mas vai dar uma contribuição significativa, pois o déficit hoje no estado de Goiás é de mais de 200 milhões de reais por mês, por conta da forma que é hoje conduzida a Previdência.

O deputado critica a votação na Câmara Federal, que não incluiu estados e municípios, e diz acreditar que o Congresso quis passar essa responsabilidade para as assembleias legislativas. "Eu, particularmente, não tenho problema nenhum em defender essa reforma em âmbito estadual. O problema é que a agilidade desse processo agora vai se tornar mais lenta, então isso faz com que o estado sangre cada vez mais. Particularmente achei ruim a Câmara não aprovar lá, mas não vou fugir da minha responsabilidade como deputado estadual de defender essa reforma em âmbito estadual, porque realmente é uma reforma necessária.”

Condução da Alego

Com relação ao trabalho que vem sendo desempenhado pela presidência da Alego, Wagner Neto elogia a condução. "Vejo que Lissauer está conduzindo bem esse mandato e esperamos muito a inauguração da nova sede, obra que vai fortalecer, sem sombra de dúvida, o Poder Legislativo.”