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Após balanço, Álvaro Guimarães comemora superávit de R$ 65 milhões do Ipasgo

14 de Janeiro de 2020 às 11:03

O Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) registrou um número inédito para os últimos cinco anos. Desde 2014 o instituto estava com as contas no vermelho, mas no ano passado o cenário mudou: foram R$ 65 milhões de superávit. O resultado, segundo o Poder Executivo, é fruto da adoção de medidas modernas de gestão.

O deputado Álvaro Guimarães (DEM) comemora a conquista. Para ele, os resultados são “um retrato da administração do governador Ronaldo Caiado (DEM)”. “Ele [o governador] trabalha com responsabilidade e com vontade de querer acertar. Isso é só o começo de muitas conquistas que ainda estão por vir. Quando se trata o dinheiro público com seriedade o resultado não pode ser outro”, declara.

Outro ponto destacado pelo democrata diz respeito a escolha dos auxiliares por parte do governador. “Ele acertou também na seleção dessas pessoas. O Estado foi pego quebrado e graças ao esforço conjunto temos visto a situação mudar. Vejo que o pior já passou e o que há de melhor ainda virá”, considera, por fim, o parlamentar.

Ao todo, houve um crescimento positivo na receita do Ipasgo de 26%. Isso representa R$ 359,3 milhões a mais no caixa. O salto positivo foi registrado ao passo em que gastos com despesas operacionais foram reduzidos em 12%.

Vale lembrar que em janeiro do ano passado, assim que Ronaldo Caiado assumiu a gestão do Estado, o Ipasgo estava com um déficit superior aos R$ 152 milhões. Além disso, havia saldo a receber do Governo do Estado que se acumulava desde ano de 2002. Esse saldo estava na casa de R$ 183 milhões e era referente aos programas de saúde desenvolvidos pelo instituto.

O Ipasgo também estava com dívidas junto aos prestadores de serviços credenciados, que estavam sem receber há quase quatro meses. Os atrasos eram referentes ao período de setembro a dezembro de 2018 e os valores chegavam próximos a R$ 123 milhões. De acordo com  a Governadoria, o não pagamento poderia inviabilizar o atendimento de cerca de 627 mil usuários que utilizam o plano em todo o Estado.

Cenário sombrio

Em comunicado da assessoria de comunicação do Executivo, o presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, explica que o cenário inicial de 2019 era sombrio. Em janeiro, o órgão, comparativamente, estava gastando, por mês, R$ 10,5 milhões a mais do que era arrecadado. "A projeção inicial para 2019 era de crescimento do déficit, caso medidas modernas de gestão não fossem aplicadas. No entanto, tomamos medidas sérias e transparentes e conseguimos reverter esse quadro."

As primeiras medidas tomadas por Fernandes visavam a redução dos custos operacionais do órgão. Após a revisão de contratos, acordos, convênios e parcerias, o Ipasgo alcançou, ainda no primeiro semestre, uma economia de aproximadamente R$ 50 milhões com despesas administrativas. "O Ipasgo cortou gastos, modernizou a gestão e saiu de um déficit operacional para um superávit. Hoje, o Ipasgo está sustentável, viável e o usuário tem segurança no atendimento", garante Fernandes.

Desvio de recursos

Além dos ajustes nas finanças, medidas para coibir fraudes auxiliaram na recuperação financeira. Vale lembrar que ao longo do ano passado foram descobertos desvios de recursos pelas auditorias. Isso culminou nas operações Morfina e Metástase, instauradas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).

As autoridades investigaram fraudes que podem ter desviado mais de R$ 500 milhões do órgão entre os anos de 2011 e 2018. "Sabemos que esses casos emblemáticos de fraudes e desvios impactaram negativamente nos gastos assistenciais dos últimos dez anos. Mas agora estamos atuando para corrigir desvios e evitar desperdícios. O Governo de Goiás está estabelecendo novas ferramentas de controle, de gestão de riscos e isso vai favorecer cada vez mais as contas o Ipasgo", garantiu Fernandes.

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