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Ninguém nunca fez como Marconi pelo funcionalismo

10 de Setembro de 2010 às 08:38
Artigo do deputado Nilo Resende (DEM) publicado no jornal Diário da Manhã, edição de 10.09.2010.
* Nilo Resende é deputado estadual pelo DEM



Somente os grandes estadistas têm coragem de pautar suas administrações por valores intangíveis. Quando olham para seus semelhantes, não vêem eleitores, mas cidadãos. Governam com os pés fincados no presente e os olhos fixos no futuro. Não se deixam agrilhoar pela frieza dos números e sabem que dignidade, qualidade de vida, cidadania são muito mais importantes que qualquer obra eleitoreira.

Marconi Perillo mudou o jeito de se fazer política em Goiás, quando chegou ao Governo, em 1999, aos 35 anos, consagrado pelas urnas. Ético, democrático, passou a dialogar com todos os segmentos da sociedade, e fez do resgate da dignidade o mote do seu governo.


Uma das provas da sua sensibilidade e respeito ao ser humano é que, assim que assumiu o comando, Marconi mudou radicalmente a relação da administração estadual com os servidores públicos.


Homens e mulheres que tão relevantes serviços prestaram ao Estado foram humilhados e massacrados durante os longos 16 anos em que o PMDB governou Goiás. Tiveram de conviver com decretões que resultaram em demissões em massa de pais de família, longos e aviltantes atrasos de salários, direitos desrespeitados, impossibilidade de diálogo e até agressões verbais.


Todos os goianos sabem que foi um ex-governador peemedebista que ousou macular a honra dos servidores do Estado ou compará-los à carne podre que não merecia sal. Os servidores do Estado e seus familiares sabem que, infelizmente, esse fato aconteceu, a frase foi dita e o referido ex-governador dela jamais se arrependeu.


Mas não vou me estender sobre essa triste passagem da história administrativa de Goiás. Prefiro falar de fatos alegres e positivos. Sob a gestão corajosa e inovadora de Marconi Perillo, os servidores públicos encontraram no governo do Estado apoio e estímulo para servir à população com a máxima eficiência e espírito público.


Mesmo assumindo um Estado em uma situação financeira caótica, Marconi não perdeu tempo com lamentações e colocou de imediato a folha dos servidores em dia. Mas não se contentou em cumprir o que determina a lei. Demonstrando respeito ao servidor, até então acostumado aos rotineiros atrasos de salário, passou a quitar a folha ainda dentro do mês trabalhado.


Marconi também inovou ao pagar o décimo terceiro salário no mês do aniversário do servidor. E, quando deixou a administração, entrou para a história como o primeiro governador goiano a entregar o cargo com a folha de servidores rigorosamente quitada e décimo terceiro proporcional pago.


Sob o comando de Marconi, praticamente todas as categorias de servidores tiveram sua dignidade assegurada pela aprovação de Planos de Cargos e Salários. Um clima de paz e profissionalismo reinou no Estado. Os servidores receberam incentivo e apoio para investir em sua formação, e jamais foram constrangidos ou perseguidos por conta de suas convicções políticas.


Por todos estes feitos, Marconi deixou o comando do Estado aplaudido e amado pelos servidores públicos e suas famílias. Esses mesmos servidores tiveram um papel decisivo na segunda eleição de Marconi para o governo, em 2002, e logo depois, em 2006, na vitória retumbante de Marconi para o Senado. E não tenho dúvida de que esses homens e mulheres estão morrendo de saudade de Marconi, e tudo farão para ver de novo Goiás governado com responsabilidade verdadeira, sensibilidade social, ousadia e modernidade  administrativa, tal como mostra a manifestação de apoio comandada pelo Sindipúblico e mais 11 entidades representativas do funcionalismo.

 

 


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