Naturalidade: Jataí (GO)
Nascimento: 2 de setembro de 1960
Filiação: Agostinho de Moraes e Milta Rodrigues de Moraes
Estado Civil: Casado, com a psicóloga Jurany Assis Carvalho
Filhos: Raquel Carvalho Moraes (23) e Paula Carvalho Moraes (22)
Mandatos: quatro vezes deputado estadual
Votos em 2006: 24.146 (4º mandato)
Trajetória:
Foi em meados dos anos 1980 que o então estudante de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás (UFG) Romilton Moraes passou a se interessar por política. De diretor de centro acadêmico para deputado estadual, que segue para o quarto mandato, a trajetória foi longa. O peemedebista foi secretário da Fazenda Estadual, candidato a vice-governador de Goiás e chefe de departamento do governo federal em Brasília.
Foi também nos anos 1980 que o jovem, natural de Jataí, se filiou ao PMDB, partido que nunca deixou. Em 1982 participou, como integrante da juventude do partido, da campanha vitoriosa de Íris Rezende para governador. No ano seguinte foi convidado para ser engenheiro do então Crisa, hoje Agetop (Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas). No final do Governo Iris, em 1985, presidiu a Metago (Metais de Goiás), estatal criada para estimular a mineração no Estado.
Em 1986, ainda na militância partidária, trabalhou para a eleição de Henrique Santillo ao governo e, em 1987, foi convidado para ser presidente do Crisa, cargo em que permaneceu até 1989. Só em 1990, o engenheiro decidiu, por incentivo de companheiros políticos, disputar uma vaga na Assembléia Legislativa, ocasião em que obteve a vitória, com 12.300 votos. Já na primeira legislatura foi líder do PMDB na Casa nos anos de 1991, 1992 e 1994, quando disputou a reeleição.
Aos 34 anos, Romilton venceu a nova disputa com 14.745 votos, mas deixou a Assembleia para ser secretário do governador eleito, Maguito Vilela. O deputado comandou a Secretaria da Fazenda no final do governo do PMDB, em 1997. No ano seguinte, presenciou uma das mais significativas derrotas do partido na condição de candidato a vice-governador ao lado de Iris Rezende.
Derrotado, o peemedebista seguiu para Brasília, onde foi assessor técnico de Maguito Vilela no Senado. Em 2000 assumiu, por indicação do PMDB goiano, a diretoria do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Em 2002, de volta a Goiânia, concorreu novamente às eleições para deputado estadual e voltou para a Assembléia, desta vez com 16 mil e 413 votos. Em 2006 conseguiu outra vitória.