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Para Amilton Filho, assinatura de concessão da Norte-Sul em Anápolis fortalece competitividade das empresas anapolinas
O deputado estadual Amilton Filho (Solidariedade) esteve presente na solenidade de assinatura do contrato para concessão da Ferrovia Norte-Sul, no trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D'Oeste (SP), evento realizado nesta quinta-feira, 31, em Anápolis, com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do governador Ronaldo Caiado (DEM).
Para o parlamentar, o ato marca o início de um período de desenvolvimento econômico para o município de Anápolis. "Sem dúvida alguma, fortalece o Daia (Distrito Agroindustrial), fortalece a cidade de Anápolis e fortalece a competitividade das nossas empresas. O Daia se torna ainda mais atrativo, ainda mais importante e ainda mais estratégico para as empresas, agora, com a Norte-Sul funcionando", ressalta o parlamentar.
No dia 31 de julho é comemorado o aniversário da cidade de Anápolis. O município é considerado o marco zero da Ferrovia Norte-sul. Para Amilton Filho, o presidente Jair Bolsonaro e demais lideranças presentes no ato de assinatura da concessão da Ferrovia Norte-Sul expressaram seu carinho e respeito por Anápolis, ao escolherem o município para a realização da cerimônia.
"Demonstra a deferência do presidente Bolsonaro, do ministro Tarcísio (ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas) e do governador Caiado para com Anápolis e a importância da cidade no contexto econômico estadual e nacional. Eu não tenho dúvidas de que isso fortalece a nossa posição, fortalece a competitividade de Anápolis e, certamente, agora novas empresas abrirão os olhos para Anápolis", acrescenta o deputado Amilton.
“A Ferrovia Norte-Sul é a espinha dorsal de transporte no Brasil. Com a entrada em operação vai baratear o frete e como consequência a mercadoria na ponta da linha chega na ponta mais barata para o consumidor, a gente vai consumir menos óleo diesel, haverá menos acidente nas estradas”, disse o presidente durante a cerimônia de assinatura do contrato.
Com um total de 1.537 KM, o trecho concedido da Norte-Sul é dividido em dois tramos. O primeiro, central, entre Porto Nacional e Anápolis com extensão de 855 km; e o tramo sul, abrangendo o trecho Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela D’Oeste (SP), com extensão de 682 km. A previsão é que esse segundo entre em operação em 2021.
Norte-Sul
A assinatura do contrato de concessão da Ferrovia Norte-Sul ocorreu no pátio do Porto Seco Centro-Oeste, no setor agroindustrial do município de Anápolis. Antes da assinatura, Bolsonaro vestiu um colete dos operários que trabalham na ferrovia e passou ao redor dos trilhos. O presidente subiu ainda em uma locomotiva estacionada nos trilhos.
A concessão da ferrovia foi arrematada pela empresa Rumo S.A, em leilão realizado em março. A empresa, que atua em serviços de logística de transporte ferroviário, ganhou o certame ao oferecer um lance de pouco mais de R$ 2,719 bilhões, um ágio de 100,92% ao lance mínimo pedido pelo governo, de R$ 1,3 bilhão. O contrato tem duração de 30 anos e prevê a administração dos dois trechos da Norte-Sul, de um total de 1.537 quilômetros.
Na avaliação do ministro Tarcísio Gomes de Freitas, a Norte-Sul vai potencializar o transporte ferroviário no país, duplicando a sua participação no transporte de mercadorias em oito anos. “Nós vamos criar competição e a participação do modo ferroviário vai sair dos atuais 15% para quase 30%, em oito anos. Nós vamos começar a ver o trem passar com contêiner empilhado saindo de Goiás e indo para são Paulo, e no sentido oposto”, disse. No futuro, nós vamos sair da Zona Franca de Manaus e entregar a carga em Porto Alegre. Vamos ligar o Brasil por trilhos”, acrescentou.
Próximas concessões
O ministro destacou que o governo trabalha para integrar a ferrovia com outras linhas com a concessão de mais ferrovias. Entre elas, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que liga Caetité ao porto de Ilhéus, na Bahia e a Ferrogrão, ligando Sinop (MT) a Miritituba (PA), que beneficia a produção agrícola do Mato Grosso. A previsão é que os editais saiam entre 2019 e o início de 2020. Outro ponto é a prorrogação de contratos já existentes.
“Vamos fazer a prorrogação das malhas que representam vantagem para a administração. Em vez de botar o dinheiro de outorga nos cofres do Tesouro Nacional, a gente está capturando esse dinheiro no sistema ferroviário. Estamos pegando uma outorga e obrigando a fazer uma construção ferroviária com essa outorga e, no final das contas, é uma forma criativa de colocar dinheiro para dentro e colocar infraestrutura para dentro”, disse o ministro.