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Cabral trabalha para impedir exoneração de servidores de empresas desestatizadas
O governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou nessa segunda-feira, 3, lei que autoriza a desestatização das empresas públicas Celg GT, Metrobus, Iquego, Goiasgás e Goiás Telecom, mas vetou o artigo proposto pelo deputado Karlos Cabral (PDT), que garante a estabilidade de quase 900 servidores públicos efetivos destes órgãos.
Cabral apresentou emenda, aprovada pela Assembleia Legislativa com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público (Sindipúblico), que permitia a realocação dos atuais empregados no quadro da administração pública estadual. A emenda também havia sido acatada pelo líder do Governo na Assembleia, deputado Bruno Peixoto (MDB).
O parlamentar pedetista disse que irá trabalhar junto aos deputados estaduais para derrubar o veto do Executivo e assim preservar os direitos trabalhistas e previdenciários dos empregados públicos. Um exemplo citado por Karlos Cabral são os ex-servidores da antiga Caixego que foram anistiados pelo Estado muitos anos após a extinção do banco, ocorrida em 1997.
Karlos Cabral também sugeriu que os servidores das empresas que serão privatizadas sejam aproveitados em outras áreas do serviço público, em razão da deficiência de servidores em alguns órgãos. “O Estado tem demanda e eles poderiam muito bem ser aproveitados no serviço público. Vamos conversar com cada deputado para tentarmos a derrubada do veto por entender a importância da proposta”, completou Karlos Cabral.