Uma a cada três mulheres, em escala global, já sofreu algum tipo de violência física ou sexual ao longo da vida, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com a pandemia da Covid-19, medidas de isolamento começaram a ser implementadas em diversos países, incluindo o Brasil, e para várias mulheres a preocupação ultrapassa o vírus nesse período tão delicado. 

Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o risco de violência doméstica aumentou consideravelmente na quarentena.

A pasta também registrou quase 10% a mais de ligações para Disque 180, canal gratuito que recebe denúncias de violência contra a mulher.

O deputado estadual Amilton Filho (Solidariedade) está atento a essa questão. Na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), ele tem apoiado iniciativas importantes e apresentado projetos de lei em defesa das mulheres goianas.

Um deles, que institui o programa de atenção às vítimas de estupro, com objetivo de dar apoio e identificar provas periciais, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) durante o mês de maio.

Importante, a iniciativa fortalece combate à impunidade nesse tipo de crime e agora será analisada pela Comissão de Segurança Pública (CSP) da Alego. “Depois, passa pelo Plenário e é encaminhada para análise da Governadoria”, explica o deputado.

Outro projeto de Amilton focado nas mulheres é o que veda, no âmbito do Estado de Goiás, a nomeação para cargos em comissão de pessoas que tenham sido condenadas pela Lei Maria da Penha.

Medida semelhante foi apresentada pela deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) e ambas foram unidas em uma só matéria, que tramita na CCJ da Alego. “Infelizmente a violência contra a mulher ainda permeia na sociedade. Quaisquer ações que versarem contra receberão o meu apoio”, destaca.