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Notícias dos Gabinetes
Frei Valdair acompanha debate sobre eutanásia

10 de Setembro de 2009 às 17:42
 A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realizou nesta quinta-feira, 10, audiência pública para debater a eutanásia. Na Assembleia Legislativa de Goiás, o deputado Frei Valdair (PTB), acompanhou o debate.

A audiência sobre eutanásia foi sugerida pelo deputado Dr. Talmir (PV-SP), que é autor de um projeto de lei para transformar essa prática em crime hediondo. O projeto tramita no Congresso Nacional. A eutanásia já é proibida no Brasil e em diversos países do mundo. Na maioria das vezes, ela consiste na injeção de anestésicos até que o paciente terminal morra.

O advogado e especialista em Biodireito José Miranda de Siqueira lembrou que a Constituição tem como cláusula pétrea a garantia do direito inviolável à vida (artigo 5º) e, por esse motivo, a única chance de se discutir a legalidade da eutanásia seria por meio de uma assembléia constituinte.

Representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na audiência, o médico Rodolfo Acatauassú Nunes disse que é contra qualquer tipo de procedimento que resulte na morte de um doente terminal. Ele afirmou, no entanto, que é a favor de ações para trazer conforto ao paciente no fim da vida, como a opção pela não introdução de procedimentos de ressuscitação e o uso de anestésicos para aliviar a dor de pacientes terminais.

“A vida humana não deve ser abreviada por nenhum procedimento. Como o aborto, a eutanásia também é uma prática que deve ser radicalmente combatida. O povo brasileiro jamais pode aceitar a flexibilização do direito à vida”, ressaltou Frei Valdair.

”É fundamental defender a beleza, a dignidade, inviolabilidade e sacralidade da vida humana, que hoje, estão ameaçadas pela chamada cultura da morte”, destacou o parlamentar.

Além da eutanásia, Frei Valdair também condena procedimentos considerados pela classe médica como menos radicais, como a chamada ortotanásia, em que o tratamento médico é interrompido até que o paciente morra naturalmente.

*Com informações da Agência Câmara


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