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“O Teto de Gastos vai causar prejuízo às carreiras públicas em Goiás”, diz Lêda Borges ao votar contra a PEC
A deputada Lêda Borges (PSDB) votou contra a PEC do Teto de Gastos do Estado, em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na tarde desta terça-feira, 29. Para ela, a proposta vai causar prejuízo às carreiras dos servidores públicos. A parlamentar afirma que o voto contrário não é populista, mas sim coerente e consciente das demandas do funcionalismo público, que, segundo ela, é o responsável pelo funcionamento do Estado.
“O Estado tem que avançar. É preciso ofertar saúde, educação e segurança pública para a população e só se oferta isso com servidor público. Quem vai para a ponta executar política pública é o servidor. Se não tem concurso, não tem execução de políticas públicas. Não adianta uma escola vazia, um hospital vazio, um batalhão vazio. É preciso servidores”, afirmou.
De acordo com a parlamentar, o atual governador ainda não assumiu a responsabilidade de governar, o que, conforme ela, implica em desafios, dívidas e políticas para avançar o Estado.
“Sou contra ao Teto de Gastos porque Goiás é superavitário, com mais de R$ 4 bilhões. Voto contra porque o governador aumentou a dívida do Estado em um ato de irresponsabilidade ao postergar as dívidas com a União. Isso é estratégia para ganhar recurso e tentar a reeleição”, criticou.
Ainda segundo Lêda Borges, a posição contrária também ocorre por conta do tempo da proposta, que prevê o Teto de Gastos por 10 anos. “Nessa proposta não consta a revisão do teto a qualquer tempo. Teria que ser apenas dentro do atual Governo. Sou contra essa PEC porque ela vai quebrar a Previdência dos servidores e os próximos governantes é quem herdarão as dívidas”.