Ícone alego digital Ícone alego digital

Notícias dos Gabinetes
Ensino superior: Proposta exige devolução do valor da matrícula em caso de desistência do aluno

23 de Agosto de 2021 às 09:47
Ensino superior: Proposta exige devolução do valor da matrícula em caso de desistência do aluno

Está apto para primeira votação o projeto de lei nº 2168/19, de autoria do deputado Humberto Aidar (MDB), que estabelece a devolução do valor da matrícula por parte das instituições de ensino superior quando o aluno desistir ou solicitar transferência da instituição. Caso seja aprovada em primeiro turno, a matéria será submetida ao Plenário da Assembleia uma vez mais. 

Segundo o parlamentar, a iniciativa visa atender uma necessidade de muitos estudantes que estão sujeitos a esse cenário.

“Atualmente, os estabelecimentos de ensino superior abrem inscrições dos vestibulares muito cedo, ficando o vestibulando aprovado obrigado a desembolsar o valor cobrado no ato da matrícula para garantir sua vaga. Caso seja aprovado em outro vestibular que mais lhe agrade e onde pretenda cursar o curso superior, o vestibulando acaba por perder o valor já pago em matrícula no outro estabelecimento de ensino”, declara o deputado.

O artigo primeiro da proposta determina que a instituição deve devolver o valor pago em até dez dias depois de solicitado.

“Fica a instituição de ensino superior privada localizada em Goipas obrigada a devolver o valor da taxa de matrícula, no prazo de dez dias contados da solicitação de devolução, ao aluno que, antes do início das aulas, desistir do curso ou solicitar transferência”, diz o artigo.

Hoje, a maioria das instituições de ensino cobram uma taxa de 10% do valor da matrícula sob o argumento de que o valor se refere a parte da prestação de serviço de inclusão no cadastro. Contudo, a proposta do deputado Humberto Aidar é de que esse percentual não exceda 5%.

“A instituição poderá descontar até 5% (cinco por cento) do valor da matrícula a ser devolvido para cobrir os gastos administrativos dela decorrentes, desde que comprovados com a apresentação de planilha de custos”, diz o parágrafo único da proposta.

Se aprovado na Assembleia e sancionado pelo Governo, o projeto passar a ter poder de lei e entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete Dep. Humberto Aidar Conteúdo de responsabilidade do deputado e sua assessoria de imprensa, não representando opinião ou conteúdo institucional da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.