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Após 16 dias de espera, Delegado Humberto Teófilo afirma ter conseguido vaga em UTI neonatal para recém-nascido
De acordo com o deputado Delegado Humberto Teófilo (sem partido), seu principal objetivo das últimas 48 horas foi garantir que um recém-nascido tivesse direito a uma vaga na UTI neonatal, em Goiânia. O relato foi publicado em suas redes sociais na noite da última quinta-feira, 24.
O parlamentar afirma ter tomado ciência da história de Bryan, uma criança de apenas 2 semanas de vida, que nasceu com um problema na coluna, o qual demanda uma cirurgia de caráter urgente. O procedimento deveria ter sido realizado em até 48 horas após o nascimento do bebê, mas o prazo não foi cumprido. “Ele nasceu no dia 8 desse mês (março). A cirurgia deveria ter sido feita após 48 horas do nascimento, mas há 15 dias estamos na luta, sem retorno. Hoje meu filho está internado em uma neonatal e entubado em estado grave. Ninguém tomou providência”, declarou Kaique, o pai da criança.
Em mãos de uma decisão judicial que determina a vaga na UTI neonatal com o serviço de neurocirurgia pediátrica, Kaique aguardava há mais de 10 dias nos corredores do Hospital da Mulher o cumprimento da medida. Em contato com a direção do hospital, Teófilo diz que os diretores alegaram não ter conhecimento da decisão emitida pelo Judiciário. Contudo, o pai da criança teria evidências de que o hospital foi notificado há mais de 10 dias acerca da liberação da vaga para Bryan.
Segundo Teófilo, após negociar com a direção do Hospital da Mulher, ele conseguiu que uma ambulância fosse disponibilizada para a transferência do recém-nascido. Porém, não houve liberação imediata de vaga no Hospital da Criança. Teófilo, então, afirma ter entrado em contato com a Polícia Militar pelos crimes de omissão de socorro e desobediência por parte da direção do hospital.
O deputado também frisou que somente após decorrido um dia inteiro de negociações, por parte dele, a criança foi transferida para o Hospital das Clínicas da capital. “Depois de muita briga, decisão judicial, acionamos a Secretaria de Saúde. Foram 24 horas tentando uma UTI neonatal. Pagamos caro por isso aqui (saúde pública). Tivemos que implorar o direito de uma criança, com 16 dias de vida, mas conseguimos. Estou fazendo o meu papel como parlamentar, saúde é dever do Estado”, concluiu o parlamentar.