Ícone alego digital Ícone alego digital

Notícias dos Gabinetes
Paulo Cezar condena discriminação de pessoas com deficiência em reality shows

10 de Janeiro de 2024 às 12:04
Paulo Cezar condena discriminação de pessoas com deficiência em reality shows

Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o deputado Paulo Cezar Martins (PL) alerta para a necessidade dos veículos de comunicação que realizam reality shows atentarem para a importância da inclusão, acessibilidade e respeito às pessoas nessa condição.

Paulo se refere ao primeiro dia do “BBB 24”, quando, na primeira prova do líder, o atleta paralímpico Vinicius Rodrigues não conseguiu disputar a liderança em igualdade com os demais por uma falha da organização do reality, a Rede Globo de Televisão.

Na prova que salva um participante do Paredão, o medalhista chegou a tirar a prótese para poder mergulhar em uma piscina de gosma e se equilibrou na outra perna, a direita. Logo depois, a equipe do reality entregou a Vinícius uma outra prótese, mas a repercussão negativa já havia ganho as redes sociais. Vale lembrar que, pela primeira vez, o “BBB” reúne em seu elenco um participante amputado. 

O deputado diz que, assim que forem retomados os trabalhos de Plenário da Assembleia Legislativa, vai apresentar o pedido de envio de uma “nota de repúdio” à organização do evento. “Infelizmente, na primeira prova do líder, não pensaram numa questão básica, que é a acessibilidade”, sublinha Paulo Cezar, ao ressaltar que as pessoas com deficiência não querem privilégio, mas é preciso ter “equidade” nas competições. Para ele, a deficiência não pode ser uma “limitação”, mas apenas uma “diferença”. 

O deputado lamentou ainda que um dos participantes do programa, o merendeiro Maycon, integrante do grupo Pipoca, formado por pessoas anônimas, perguntou ao atleta paralímpico se poderia chamar a prótese que ele usa de “cotinho” – termo que vem da palavra “coto”, popularmente usada para se referir à parte restante de um membro amputado. “Independente se Vinícius se incomoda ou não, esse tipo de pergunta é descabida e deve ser evitada”, diz Paulo Cezar. 

Por fim, o decano solicita atenção máxima para que esse tipo de programação não se constitua em ferramentas de propagação de preconceitos e capacitismo. “É lamentável que, em pleno Século XXI, ainda existam pessoas que tratam as pessoas com deficiência como cidadãos de segunda classe”, arremata Paulo Cezar Martins.

Gabinete Dep. Paulo Cezar Martins Conteúdo de responsabilidade do deputado e sua assessoria de imprensa, não representando opinião ou conteúdo institucional da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.