Com a experiência de seis mandatos consecutivos, o deputado Paulo Cezar Martins (PL) falou, em nome da oposição, na reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa de 2024. Foi logo adiantando que não iria à tribuna para “flertar ou profetizar o caos”, mas para dar resposta às demandas da sociedade. Disse, citando o mineiro Tancredo Neves que “não são os homens, mas a ideias que brigam”.

Paulo Cezar afirmou que, mesmo pertencendo à bancada de oposição, não faz política com “o fígado”, mas com o “coração”. “Não posso, com a experiência de quase 40 anos de vida pública, fechar os ouvidos diante das demandas do povo. Mas não posso também flertar com o caos, fazer oposição com o fígado e não com o coração”, ponderou.

Na presença do governador Ronaldo Caiado, que prestigiou a reabertura dos trabalhos do Legislativo estadual, o decano fez algumas considerações sobre demandas sociais represadas e ponderou que os parlamentares são cobrados pelas suas bases. “Um governo sem crítica construtiva jamais será um governo democrático”, ponderou.

Para enfrentar os desafios constantes que vida pública cobra, Paulo Cezar assinalou que “temos de ser fortes”, porque como dizia o fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira, “a história não perdoa os fracos”.

Paulo Cezar Martins encerrou o discurso citando o grande pacifista sul-africano Nelson Mandela: “Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito e inspirar esperança onde há desespero”.