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Projeto de Cristiano Galindo propõe diagnóstico precoce da esquizofrenia em Goiás
O deputado estadual Cristiano Galindo (Solidariedade) propôs na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) um projeto de lei que visa garantir o diagnóstico precoce da esquizofrenia na rede pública de saúde. A iniciativa tem como objetivo oferecer tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida de pessoas que convivem com esse transtorno mental grave.
O projeto prevê que a Secretaria Estadual de Saúde disponibilize, gratuitamente, exames e avaliações para adolescentes e adultos na rede pública, com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. Assim que os sintomas forem detectados, o paciente terá acesso imediato a um tratamento adequado e contínuo.
Além disso, o projeto propõe que as famílias dos pacientes também sejam acolhidas com suporte psicológico e social, garantindo um atendimento integral e reduzindo o impacto emocional e econômico que a esquizofrenia pode causar no núcleo familiar.
O texto também destaca a necessidade de campanhas educativas e ações em escolas, promovendo a conscientização sobre a esquizofrenia e a importância do diagnóstico precoce. Essas ações buscam reduzir o estigma em torno da saúde mental e incentivar que mais pessoas procurem ajuda ao reconhecer os primeiros sinais do transtorno.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a esquizofrenia afeta cerca de 1% da população mundial e pode ter consequências devastadoras para os indivíduos e suas famílias, caso não seja tratada adequadamente. “O diagnóstico precoce é fundamental para minimizar os sintomas, reduzir a gravidade dos episódios psicóticos e permitir que os pacientes levem uma vida mais estável e produtiva”, ressalta Galindo.
O parlamentar também reforçou a importância de incluir a saúde mental na agenda pública, garantindo que todos tenham acesso a tratamentos e suporte. “Esse projeto é um passo significativo para promover a saúde mental em Goiás, ampliando o acesso a serviços especializados e combatendo o estigma que ainda existe sobre doenças como a esquizofrenia”, afirmou.
O projeto está em tramitação na Alego e será analisado pelas comissões temáticas antes de seguir para votação em Plenário. Caso aprovado, representará um marco no cuidado com a saúde mental no Estado, beneficiando não apenas os pacientes, mas também suas famílias e a sociedade como um todo.