Foi sancionada, pelo governador Ronaldo Caiado (UB), a Lei nº 23.143, de autoria do deputado José Machado (PSDB), que institui o “Novembrinho Azul Goiano" em Goiás, a ser realizado anualmente, em novembro, com o objetivo de promover a conscientização e prevenção de doenças em meninos de até 15 anos.

O "Novembrinho Azul Goiano" envolverá diversas ações, incluindo discussões com especialistas sobre medidas preventivas, com foco em condições que representam risco para a saúde futura. Também serão realizadas campanhas educativas, com a distribuição de material informativo sobre questões como dor testicular, aumento de volume escrotal e a importância da vacinação contra o HPV.

Outro aspecto importante da lei é a capacitação de gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás, visando garantir a eficiência no acesso de meninos de até 15 anos a serviços preventivos. A formação contínua dos profissionais de saúde que atendem essa faixa etária também será incentivada, para assegurar um atendimento de qualidade. E a coordenação do evento ficará a cargo da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com entidades públicas e privadas, buscando ampliar o alcance das ações preventivas e promover a participação da sociedade.

De acordo com José Machado, que também é médico, a ideia é criar uma cultura de prevenção desde a infância, contribuindo para a formação de uma sociedade mais saudável no futuro. Sua justificativa para a criação do "Novembrinho Azul Goiano" está baseada na necessidade de uma abordagem preventiva na saúde infantojuvenil, destacando a importância da detecção precoce de condições que possam se agravar na vida adulta. Ao promover essas medidas, espera-se reduzir complicações futuras e melhorar a qualidade de vida da população.

A proposta segue o exemplo de iniciativas internacionais bem-sucedidas de prevenção, adaptadas à realidade de Goiás, e sua aprovação representa um compromisso com a promoção da saúde das futuras gerações e reforça a responsabilidade do Estado em garantir o bem-estar da população jovem. O deputado Henrique César (Podemos) foi coautor da matéria.