Notícias dos Gabinetes Humberto Aidar pedirá indiciamento da empresa que comprou Cachoeira Dourada
18 de Fevereiro de 2010 às 11:51
Humberto Aidar pedirá indiciamento judicial da empresa que comprou Cachoeira DouradaO indiciamento judicial da Endesa (empresa que comprou a usina de Cachoeira Dourada) será solicitado pelo deputado estadual Humberto Aidar (PT), relator da CPI da Celg, em seu relatório final a ser apresentado no dia 2 de março.Humberto alegou que não resta outra alternativa a não ser o indiciamento, uma vez que a Endesa informara, através de fax, que não compareceria à CPI a fim de prestar o depoimento para o qual foi intimada, e que deveria se dar na tarde desta quinta-feira, 18.“Antes de mais nada é um desrespeito não só à CPI, mas ao povo goiano, que através desta investigação, tem o direito e exige ouvir a todos que de alguma forma tiveram relação gestacional ou financeira com a Celg, com vistas a encontrar os motivos do escandaloso endividamento da Celg. Portanto, não se trata de achar que quer ou não quer vir à CPI quando notificado. Aliás, pode-se até optar por vir ou não. Mas há que se arcar com as conseqüências que o fato de não comparecer traz”, declarou Humberto.Aidar disse ainda que estranha a postura da Endesa de não colaborar com a investigação. “Olha, penso que quem não deve, não teme. Nenhuma empresa se negou a vir até o momento. Nenhum ex-presidente, nem ex-diretor se negaram a vir. Por que a Endesa prefere não ter de dar explicações?”, indagou.Humberto lembra que é frustrante a CPI não poder ouvir a Endesa, principalmente por ser ela a empresa responsável pela compra de Cachoeira Dourada, num processo sobre o qual pairam tantas dúvidas. “Bom, se não querem explicar à CPI, que expliquem então à Justiça. E com o nosso relatório sem o direito ao contraditório, já que não compareceram para se defender”, concluiu Humberto.Compartilhar