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Notícias dos Gabinetes
Trabalhos estão contrariando aqueles que apostavam em "pizza" na CPI da Celg

07 de Janeiro de 2010 às 19:43

Aos poucos começam aparecer as causas que levaram à quebradeira a Celg. Esta é a opinião do deputado Humberto Aidar (PT), relator da CPI que investiga os motivos de individamento da empresa de 1983 pra cá.

Para Aidar, cai por terra, dia após dia, a aposta de alguns de que a CPI terminaria em "pizza". "Ontem (6) tivemos a apresentação de um relatório do TCE apontando causas do endividamento. E hoje, nos foi apresentado um novo relatório da Fipe, apontando dados também consideravelmente importantes. Todos serão usados para subsidiar o relatório final que apresentaremos dentro do prazo estabelecido, dia 3 de março", pontuou o deputado.

De acordo com o relatório da Fipe, a descapitalização da Celg ao longo dos anos é a principal causa do endividamento. Fato que se deu de diversas formas, como através da priorização do pagamento de dívidas junto a bancos ao invés de pagamento de dívidas junto a fornecedores e à Eletrobras.

Questionados por deputados, dentre eles Aidar, os representantes da Fipe, ainda que de forma cautelosa, concordaram que a venda de Cachoeira Dourada agravou o endividamento da empresa. 

Humberto, entretanto, disse que muito ainda há que ser investigado. "Queremos saber, por exemplo, dos contratos da Celg com terceiros, ou seja, o quanto eles foram bons ou lesivos às finanças da companhia", ressaltou Humberto, informando que diretores da empresa, e destes fornecedores, deverão ser convocados a prestar esclarecimento à CPI.

O deputado reforçou a importância dos trabalhos realizados até o momento. "Estou certo de que chegaremos ao final cientes dos vários motivos, e em que circunstâncias se deram os tantos erros que levaram à quebradeira da Celg. E, de posse deste resultado, o mínimo que teremos às mãos será a receita de como não permitir que os mesmos erros, calculados ou não, ocorram novamente. E mais: precisamos com o mesmo relatório vislumbrar o que deve ser feito pra salvar a empresa, o que tem de ser feito o mais rápido possível para que o que ainda restou, não vá junto pro ralo", concluiu.  

 

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