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Bia de Lima aponta a situação do IMAS e o chamamento de concursados como prioritárias para resolução em Goiânia

A deputada estadual Bia de Lima (PT), que também preside o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), participou nesta quarta-feira, 27, de audiência pública, na Câmara Municipal de Goiânia, com a presença de secretários do Executivo municipal, para discutir a situação dos trabalhadores da rede municipal.
Na ocasião, Bia apresentou as pautas da educação, mas afirmou que as questões da categoria estão sendo tratadas diretamente com o prefeito Sandro Mabel (UB) e, por isso, destacaria a urgência de resolução do funcionamento do IMAS, bem como o chamamento dos concursados, como questões prioritárias para a administração do município.
“Esta audiência é inédita pela presença dos secretários, uma iniciativa importante para que eles ouçam as pautas e demandas dos servidores. Mas a questão do Imas é muito séria. A Comurg tem um débito de R$ 23 milhões com o instituto e sanar esse problema seria um meio de reduzir as dificuldades que nem estão na alçada do presidente do nosso plano de saúde. Ele fica com o pires na mão procurando como garantir os prestadores, mas quem paga a conta somos nós, que ficamos sem atendimento”, afirmou a deputada.
A parlamentar destacou ainda a importância de os recursos serem direcionados de forma direta para o Imas. “É urgente a demanda que precisamos construir com o instituto, sabermos como a prefeitura pretende ao menos amenizar essa dívida, para que possamos colocar o Imas em outro patamar, condizente em todas as categorias. Gostaríamos que aquilo que é descontado da conta dos servidores caísse direto na conta do Imas e não fizesse curva, porque quando cai na conta da prefeitura demora no repasse e não honra os compromissos”, ressaltou ela.
Ainda de acordo com Bia de Lima, as outras duas questões urgentes são o plano de carreira dos administrativos, bem como o chamamento dos concursados. “Só assim teremos soluções para as pautas da categoria da educação de forma geral”, pontuou.
Para concluir, Bia elogiou a iniciativa da audiência. “Bacana o momento para construção de perspectivas de avanço. Não se pode imputar os prejuízos da prefeitura de Goiânia aos servidores e nem se pode sobrecarregá-los”, finalizou.