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Motoristas do transporte coletivo anunciam greve e recebem apoio de Mauro Rubem na defesa por direitos

O parlamentar manifesta total apoio à mobilização dos motoristas e reforça a legitimidade da luta por melhores salários, benefícios e condições dignas de trabalho
Os motoristas e trabalhadores do transporte coletivo urbano de Goiânia e Região Metropolitana aprovaram, em assembleia realizada neste domingo, 22, a deflagração de uma greve geral a partir da 0h da próxima sexta-feira, 27 de junho. A decisão foi tomada após a categoria rejeitar a proposta patronal de reajuste salarial linear de 5,36%, percentual que, segundo o sindicato da categoria, representa apenas 0,5% de ganho real nos salários dos trabalhadores.
A assembleia foi realizada pelo Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindcoletivo) e contou com a presença do deputado Mauro Rubem (PT), defensor assíduo dos direitos da classe trabalhadora. Durante o encontro, o parlamentar manifestou total apoio à mobilização dos motoristas e reforçou a legitimidade da luta por melhores salários, benefícios e condições dignas de trabalho.
“A defesa dos direitos da classe trabalhadora é um princípio fundamental para a construção de uma sociedade justa, democrática e igualitária. São os trabalhadores e trabalhadoras que movem a economia deste país. Lutar por condições dignas de trabalho, salários justos, estabilidade, segurança e acesso a direitos fortalece não apenas a categoria, mas toda a coletividade”, destacou o deputado.
O Sindcoletivo argumenta que a proposta patronal desconsidera as principais reivindicações da categoria, como a valorização salarial real e melhorias nos benefícios de alimentação. A entidade também aponta a defasagem dos salários frente à inflação acumulada nos últimos anos e cobra um posicionamento responsável por parte dos empregadores.
Para Mauro Rubem, o direito à livre organização sindical, à manifestação e à greve são instrumentos legítimos e garantidos pela Constituição Federal, essenciais na defesa de direitos e no combate a retrocessos. “A greve é um direito legítimo da classe trabalhadora. Não podemos nos curvar diante da falta de compromisso e de respeito dos patrões. Lutar por dignidade, salário justo e condições adequadas de trabalho não é crime, é um direito constitucional assegurado a todo trabalhador e trabalhadora”, afirmou.
A paralisação prevista para sexta-feira deverá afetar o transporte coletivo na capital e em toda a região metropolitana, caso as negociações entre patrões e trabalhadores não avancem nos próximos dias.