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Notícias dos Gabinetes
Álvaro cobra política para conservação das estradas

09 de Novembro de 2007 às 12:56
Deputado faz críticas ao Governo Federal pela falta de investimentos na manutenção da malha viária. Segundo ele, o problema vem de outras administrações.

O Deputado Estadual Álvaro Guimarães (PR) usou o momento das discussões parlamentares na última quinta-feira (08/11) para falar novamente sobre a precariedade das rodovias no Brasil. Em seu pronunciamento, ele destacou que o problema se deve, principalmente, pela falta de uma política de conservação da malha viária brasileira. “Esta não é uma prioridade do Governo Federal. Mas deveria ser, para manter a segurança nas estradas e as condições de tráfego”, declarou.

 

O discurso do parlamentar foi motivado por uma reportagem publicada no jornal Diário da Manhã, que apresentava um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). A matéria apontava a BR-452, no trecho que liga Itumbiara à cidade de Rio Verde, como a segunda pior rodovia do País. “O caos nas rodovias começou pelas BRs e afetou as GOs. Quando a BR-153 estava ruim, o tráfego era desviado pela rodovia estadual, que também teve que ser revitalizada. Agora, o mesmo acontece com a BR-452”, explicou Álvaro Guimarães.

 

Para o Deputado, a falta de uma política de conservação resulta em maiores gastos com as estradas brasileiras. “Quando resolve se fazer algo é porque já não há condição nenhuma de tráfego. É por isso que devemos protestar contra essa atitude do Governo Federal. E não é uma falha só do Presidente Lula, nos governos anteriores também era assim”, comentou.

 

Apesar de saber do impacto para os motoristas que trafegam nas rodovias, em especial os de transporte de cargas, Álvaro Guimarães ponderou a possibilidade de privatização das rodovias federais, com a implantação de pedágio. “Já que o Governo não dá conta de fazer a manutenção, tem mais é que privatizar mesmo, apesar de encarecer para os usuários”, justificou.

 

O Deputado acrescentou que a situação já está ruim, principalmente para os produtores agropecuaristas, que têm gastado mais com a conservação dos veículos e com os fretes para escoamento da produção. Para completar, Álvaro Guimarães afirmou que procurou o coordenador do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) em Goiás, o engenheiro Riumar Santos. Segundo ele, não há previsão para que a BR-452 seja recuperada e a obra ainda não foi licitada.

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