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Notícias dos Gabinetes
Luis Cesar Bueno defende a escola pacificadora

08 de Abril de 2011 às 17:50

Nesse momento em que todos fazem reflexão sobre a violência nas escolas, o deputado Luis Cesar Bueno (PT), abriu o debate na Assembleia sobre seu projeto de Lei que institui o profissional de psicologia nas unidades educacionais do Estado. Este projeto foi apresentando na legislatura passada e aprovado por unanimidade nas Comissões, no Plenário, sancionado pelo Governador e publicado no Diário Oficial.

A lei visa reduzir o índice da violência nas escolas. Segundo o parlamentar, há uma complexidade de problemas dentro de uma unidade de ensino. “È necessário que o aluno tenha um acompanhamento pedagógico seguindo os critérios da Lei de Diretrizes e Base da Educação Brasileira, e na lei estipula o psicólogo na sala de aula. Se o aluno tem dificuldades de interação, de aprendizado e possui bloqueios comportamentais na família e na sociedade, com um acompanhamento adequado, a escola passa a ser pacificadora da situação”, afirmou.

Para o deputado, a violência nas escolas está na agressividade e no desequilíbrio mental de alguns alunos que precisam de acompanhamento. E para ele, a presença de um psicólogo na sala de aula pode contribuir para instruir e acalmar os envolventes. Ele citou ainda que vários estados brasileiros já adotaram essa medida e comemora os resultados positivos. “Pesquisas apontam que onde isso ocorreu houve uma redução significante nas escolas e uma interação da sociedade escolar com a comunidade”, acrescentou.

Apesar da Lei existir, o projeto ainda não foi aplicado nas escolas. Nesta última sexta-feira, 7, o deputado fez um apelo na Assembleia Legislativa para que as entidades e segmentos organizados cobrem do Governador a aplicação dessa lei. No último encontro regional de Psicologia, em Goiânia, o petista debateu o tema e verificou a disponibilidade dos profissionais da área em colaborar com os da educação, no sentido de desenvolver um projeto de escola pacificadora.

Após a tragédia no Rio de Janeiro, onde um ex aluno, entrou na manhã da última sexta-feira, 7, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, e atirou contra as crianças, deixando 13 mortas e outras feridas, os profissionais da área manifestaram sua opinião e afirmaram que se esse sistema fosse aplicado, tráfico de drogas, assaltos, bulling e homicídios que frenquetemente acontecem nas escolas, poderiam ser evitados.

Por considerar que a escola também é o espaço público mais amplo e participativo de uma comunidade, entidades da área social procuraram o parlamentar para discutir a elaboração de um projeto de lei que obriga a necessidade de um Assistente Social para dar suporte aos profissionais de educação, nas escolas públicas. O deputado já inicia os estudos para elaborar o projeto.

 

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