Notícias dos Gabinetes
Valec reafirma ramal da Norte-Sul em Itumbiara
Segundo o presidente da Valec, o custo médio para a construção da Ferrovia Norte-Sul é de R$ 3,5 milhões o quilômetro. Tomando-se por base esta estimativa, calcula-se que o ramal ligando Itumbiara a Santa Helena ou a Rio Verde custaria aproximadamente R$ 700 milhões. “Uma obra como esta é uma transformação. Além do montante em dinheiro, teremos uma grande quantidade de pessoas trabalhando em Itumbiara. Mas, o mais importante é que as cargas do Brasil precisam de trilhos, que resultam em redução no custo dos fretes e maior agilidade na distribuição”, avalia Juquinha das Neves.
A inclusão de Itumbiara no traçado da Ferrovia Norte-Sul é um projeto antigo defendido pelo Deputado Álvaro Guimarães. “Essa estrada de ferro não vai ligar o nada ao nada. Vai ligar a região mais produtiva de Goiás ao mundo, até o porto de Itaqui, ficando mais perto da Europa”, justifica o parlamentar, lembrando que sua cidade natal tem localização privilegiada, além de forte participação na economia do Estado.
Em junho de 2009, Álvaro Guimarães realizou uma audiência pública em Itumbiara para debater o assunto. O evento contou com a presença do governador, vice-governador, secretários de Estado, senadores, deputados federais e estaduais, além de prefeitos, vereadores e empresários de toda a região Sul de Goiás. A união de forças suprapartidárias garantiu o apoio necessário para comprovar a viabilidade da extensão ferroviária. “Itumbiara tem carga. Se estamos construindo uma ferrovia para transporte de cargas, nós temos que traçar essa ferrovia para Itumbiara”, afirmou o presidente da Valec naquela oportunidade.
Também durante a audiência, Juquinha das Neves ressaltou que a viabilidade do ramal em Itumbiara só foi constatada pelo empenho do republicano. “O Deputado Álvaro me procurou pedindo este ramal e eu compreendi que era algo possível, pois Itumbiara é uma cidade que produz e exporta”, comentou.
Para o parlamentar itumbiarense, o potencial do Município tem que ser aproveitado. “No futuro, Itumbiara será um centro de comercialização de álcool e açúcar, atraindo novos investimentos. Ficará faltando apenas outro grande sonho, das eclusas de Cachoeira, São Simão e Itumbiara, tornando navegável o maior trecho da Hidrovia Paraná-Tietê”, conclui Álvaro Guimarães.