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Notícias dos Gabinetes
Mauro Rubem promove audiência pública pela UEG

02 de Setembro de 2009 às 20:43
Alunos, professores e técnicos administrativos de todo o Estado estiveram na Assembleia
Nesta quarta, 2 de setembro, com Auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa lotado, foi realizada a Audiência Pública “UEG em debate”, uma ação do deputado estadual Mauro Rubem em parceria com o Fórum em defesa da Universidade Estadual de Goiás – UEG.

Na pauta da discussão, concurso público, qualidade de ensino e democratização da Universidade. A atividade mobilizou participantes de várias unidades da UEG no Estado. Nem mesmo a falta de energia elétrica, aconteceu um apagão em quase toda a cidade de Goiânia, interrompeu as calorosas intervenções dos representantes dos alunos, professores e técnicos administrativos.

Participaram da mesa diretora o deputado estadual Mauro Rubem, a promotora Marlene Nunes, representante do Ministério Público Estadual, o professor Enoch José da Mata, do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior e Marcos Elias Moreira, presidente do Conselho Estadual de Educação.

Os debatedores fizeram uma fala quase uníssona , expondo  que por não fazer concurso público, a instituição contrata apenas apadrinhados, que 80% do seu quadro de 1700 trabalhadores não são concursados, comprometendo a qualidade do ensino, dos serviços prestados e com a democracia, no ato de questionar a gestão da reitoria. “O sucateamento da UEG é cada vez mais eminente, que profissional o Estado quer formar?”, perguntou Maurílio Lira, liderança estudantil da Unidade de Pires do Rio.

Marlene Nunes disse que os problemas são enfáticos e inegáveis. “Como encaminhamento proponho uma reunião em caráter de urgência com o procurador geral de Justiça”, disse Marlene.

O professor Pitias, do Fórum, fez uma intervenção de desagrado ao Conselho Estadual de Educação. “Precisamos observar melhor este conselho, ele é omisso, nada resolve em favor da UEG”, afirmou Pitias.

Mauro Rubem disse que é muito ruim esta posição do Governo em não fazer concurso público para a Universidade. “A UEG convive com alto índice de nepotismo, cargo comissionado é um sistema feudal”, concluiu Mauro.
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