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Mauro Rubem fala sobre a extradição das adolescentes americanas
Segundo Mauro Rubem, o pai das adolescentes mantém contato com ele e poderá se entregar caso a Assembleia Legislativa dê garantias de que a família permanecerá em segurança.
Irmão de acusado de sequestro prestou esclarecimentos na Assembleia
O farmacêutico Ricardo Sousa Manzi, irmão de Roberto Avelino Manzi, este acusado de sequestrar as próprias filhas, esteve na Assembleia na manhã desta quinta-feira, 24, para com o apoio da Comissão de Direitos Humanos da Casa, através de seu presidente Mauro Rubem, esclarecer a população sobre o motivo de Roberto ainda não ter se apresentado à polícia.
Segundo Ricardo, o fato de Roberto e sua família serem alvos constantes de ameaças por parte da Polícia Federal (PF), fez com que se criasse um temor pela integridade física do irmão. Conforme Ricardo, foi isso que obrigou seu irmão a se refugiar e solicitar apoio à Comissão de Direitos Humanos na Assembleia, para que possa se entregar para os devidos esclarecimentos em segurança. “A atitude que a Polícia Federal vem tomando em relação a esse caso não condiz com seu padrão de conduta”, disse Ricardo.
Ricardo informou ainda que desde sexta-feira, 18, existe medida liminar que atribui efeito suspensivo ao recurso de apelação instaurado para repatriação das crianças e, portanto, não se justifica a continuidade do trabalho que vem sendo feito pela Polícia Federal. “Entendo a corporação como uma das mais sérias de nosso país e, portanto, ela não pode ser representada apenas por um delegado. Ela é uma instituição muito mais ampla, e por isso estamos aqui acreditando no apoio da Comissão para que a PF retome o curso de seu trabalho habitual e assim o Roberto possa se entregar com garantias de integridade”, comentou.
O litígio de seu irmão Roberto com a ex-esposa pela guarda das filhas — Chelsea Carvalho Manzi e Baily Manzi — resultou em um mandato de prisão a Roberto A. Manzi. Porém como informado anteriormente, este mandato foi revogado, contudo, a situação se agravou a partir do momento que, segundo Ricardo, o delegado Luciano Dornelas apresentou desvio de conduta, ao insistir em perseguir e ameaçar o outro irmão de Roberto Manzi, Roulien D. Manzi, em busca de informações sobre Roberto. Sendo essa a questão tratada por eles, da integridade do irmão.
“O processo cabe a justiça julgar, não estamos entrando em uma questão federal e nem defendendo méritos. O nosso papel na Comissão é trabalhar uma denúncia da família, que sentiu-se ameaçada em sua integridade moral e física, pela Polícia Federal”, declarou Mauro Rubem.